O volume alcançado em 2021 representou incremento de 8% sobre o ano anterior, enquanto em relação a 10 anos atrás (2011) apresentou aumento de 13%. O curioso, neste caso, é que nos 10 anos anteriores (2001/2011) a expansão foi muito similar, de 12% – mas ao ano (de 1,266 milhão/t para 3,943 milhão/t).Ou seja: nestes últimos 10 anos a expansão média anual não foi muito além de 1%, sugerindo que o setor atingiu um ponto de estabilidade a partir do qual o crescimento tende a ser apenas vegetativo.

Também em recuperação, o preço médio alcançado no ano, da ordem de US$1.676/tonelada, aumentou pouco mais de 15% em relação ao ano anterior e, com isso, alcançou o maior valor em sete anos. Mesmo assim continuou distante dos valores registrados no quadriênio 2011/2014, período em que o preço médio superou ligeiramente a casa dos US$2 mil/tonelada.

Tal desempenho, claro, se reflete na receita cambial. Que mesmo alcançando o melhor resultado em sete anos, continua aquém do que foi gerado no quadriênio 2011/2014. De toda forma, a expansão combinada de volume e preço médio propiciou salto significativo na receita cambial de 2021 que, próxima de US$7,5 milhões, aumentou 25% em relação a 2020.