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Carne de frango: só a “commodity” perde preço no mercado internacional

Ao analisar a evolução de preços dos itens de carne de frango exportados pelo Brasil, é fácil constatar que só os caracterizados como “commodities” – ou seja, produtos in natura – é que vêm tendo seus preços reduzidos nos últimos tempos


Publicado em: 25/03/2014 às 11:20hs

Carne de frango: só a “commodity” perde preço no mercado internacional

Dessa forma, frango inteiro e cortes de frango fecharam fevereiro de 2014 com preços médios inferiores aos registrados dois anos atrás, em fevereiro de 2012. Entre os cortes, a redução ficou próxima de 1%. Já o preço médio do frango inteiro recuou quase 6%. Além disso, considerados os preços máximos atingidos no período analisado (em abril de 2013, isto é, menos de um ano atrás), o retrocesso dos cortes foi superior a 17%, enquanto o do frango inteiro anda próximo de 25%.

Industrializados de frango e carne de frango salgada vêm tendo comportamento diferente. É verdade que, em relação a fevereiro de 2012, o preço médio da carne salgada também retrocedeu. Mas, neste caso, a queda foi inferior a 2%. E o preço médio dos industrializados subiu perto de 4%. Já em relação ao preço máximo (alcançado em maio de 2013), o retrocesso foi bem menor que o do produto in natura: de 8,82% para os industrializados: e de 2,12% para a carne de frango salgada.

O único senão dessa história é que as “não commodities” exportadas pela indústria do frango tem propiciado renda correspondente a pouco mais de 10% da receita cambial total da carne de frango. Daí a receita de fevereiro passado ter aumentado apenas 0,88% em relação a fevereiro de 2012, ao mesmo tempo em que registrou queda de 29% em relação a abril de 2013, mês em que foi alcançado recorde até agora não superado.

Fonte: Avisite

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