Na verdade, o volume de cortes de frango se mantém praticamente estável, já que o incremento registrado – de 0,06% - representou adicional de menos de 2 toneladas. Por sua vez, o volume de carne salgada aumentou 3,67%, índice bem aquém das reduções enfrentadas pelo frango inteiro (quase 5,5% a menos) e pelos industrializados (queda de quase 9%).

Curiosamente, porém, os dois itens com incremento de volume são os que vêm apresentando maior queda no preço médio: de 14,32% os cortes de frango e de, praticamente, 18%, a carne salgada. O preço médio do frango inteiro apresenta redução próxima de 10%, enquanto os dos industrializados retrocedeu pouco mais de 6%.

Porém, a despeito das grandes variações no volume embarcado e no preço médio alcançado, os quatro itens exportados registram, coincidentemente, os mesmos níveis de redução na receita cambial – queda na faixa dos 14%, o que faz com que a receita cambial total do período esteja 14,35% abaixo da alcançada nos 10 primeiros meses de 2019.