Embora se refiram, especificamente, aos abates realizados em estabelecimentos com algum tipo de inspeção (federal, estadual ou municipal), os dados do IBGE relativos ao primeiro trimestre de 2013 são um perfeito indicador do comportamento individual das várias unidades federativas brasileiras, visto que a inspeção cobre, na atualidade, 90% ou mais da produção nacional de carne de frango.

Conforme o IBGE, o volume abatido nos três primeiros meses do corrente exercício apresentou pequeno recuo, inferior a 1%. Ele, entretanto, se revelou bastante heterogêneo, porquanto foram registrados aumentos ou reduções bastante significativos e bem diferentes do resultado médio.

Exemplificando, a redução de 0,92% correspondeu, nacionalmente, a quase 27 mil toneladas a menos de carne de frango. Pois com um aumento de apenas 3,48%, o Paraná neutralizou quase totalmente essa queda (26.285 toneladas a mais).

Mas não só: a produção de São Paulo no trimestre foi quase um quarto menor que a do mesmo período de 2012 (-23,05%). Com isso, deixaram de entrar no mercado, por São Paulo, quase 100 mil toneladas de carne de frango. Mas também aqui essa queda foi quase integralmente neutralizada – pelo Rio Grande do Sul, onde um aumento superior a 25% propiciou um adicional de mais de 90 mil toneladas de carne de frango.