Publicado em: 19/07/2013 às 10:20hs
Mas, repetindo o que já havia sido dito ao analisar-se o resultado dos cinco primeiros meses do ano, a autora principal desse aumento foi a Região Centro-Oeste, responsável por 62,5% da receita adicional obtida no período (US$275 milhões a mais que no primeiro semestre de 2012).
De toda forma, a Região Sul – que continua respondendo por parcela preponderante das exportações brasileiras de carne de frango e nos seis primeiros meses de 2013 foi a responsável por 71,38% da receita cambial do produto – também contribuiu para esse ganho, respondendo por 46% do valor adicional obtido.
Não foi o que ocorreu com a Região Sudeste que, pelo contrário, registrou sensível redução na receita cambial, fato que se repetiu também na Região Norte, onde a queda de receita foi superior a 40%. Apesar, porém, do elevado índice de redução, a perda nortista foi infinitamente menor que a do Sudeste, onde a queda de quase 7% correspondeu a uma perda de receita de mais de US$30 milhões.
O ganho próximo de 980% da Região Nordeste chama a atenção. Mas o resultado adicional em moeda sonante não chega a ser tão representativo, pois corresponde a pouco mais de US$7 milhões.
Em termos estaduais e no tocante à receita cambial, Santa Catarina mantém a liderança ocupada desde que se iniciaram as exportações brasileiras, quase quatro décadas atrás (1975). Mas o Estado já é ameaçado de perto pelo Paraná que, no semestre, obteve receita cambial equivalente a 98,21% daquela registrada pelos vizinhos catarinenses.
Mas em volume a liderança pertence ao Paraná que, no semestre, embarcou volume quase 18% maior que o de Santa Catarina. E se o aumento de receita não foi proporcional ao aumento de volume é porque as exportações paranaenses agregaram menos valor que as catarinenses. Mas isso é assunto para outra das matérias desta sexta-feira, 19. Ela enfoca o preço médio obtido por cada um dos estados exportadores e pelas cinco Regiões brasileiras.
Fonte: Avisite
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