Abriram o mês (primeiros cinco dias de agosto) embarcando, em média, 16.721 toneladas diárias do produto in natura, volume que, em novos cinco dias (2ª semana) subiu para 18.069 tonelada/dia. Agora, na terceira semana (15 a 21, também com cinco dias úteis) essa média subiu para 18.276 toneladas diárias, resultado que significa incremento de 2,67% sobre o mês anterior e de 12,73% sobre agosto de 2020.

Em síntese, foram exportadas, nas três primeiras semanas de agosto, pouco mais de 274 mil toneladas de carne de frango in natura, o correspondente a, mais ou menos, 80% do total embarcado um ano atrás (340.469 toneladas em agosto de 2020). Assim, registra-se volume que sugere, para a totalidade do mês, volume da ordem de 402 mil toneladas.

Se a marca das 400 mil toneladas for atingida, será resultado recorde para um mês de agosto. Mas as perspectivas de recorde não param aí. Pois como o preço médio até aqui registrado – US$1.762,40/tonelada – apresenta valorização anual de quase 32% e se coloca no maior patamar dos últimos 80 meses (isto é, desde janeiro de 2015), a receita cambial do mês tende a superar os US$700 milhões, o que, se ocorrer, representará valor até agora não alcançado pelo produto in natura nas exportações brasileiras de carne de frango.