Ainda que o índice de evolução do volume entre os industrializados de frango (+13,11%) superem o alcançado pelos outros três principais itens exportados, os cortes de frango permanecem como o carro-chefe (imbatível) nas exportações brasileiras de carne de frango. Aliás, seus 6,99% de aumento entre janeiro e outubro correspondem a um adicional de, quase, 185 mil toneladas, enquanto os 13,11% de aumento dos industrializados se resumem a menos de um décimo desse volume – não mais que 11 mil toneladas.

Mas não só isso, porque os cortes vêm, também, registrando a melhor evolução de preços em relação ao ano passado, com incremento de 23,61%. Daí sua receita se encontrar quase um terço acima da alcançada nos mesmos nove meses de 2021.

Com resultado negativo no período apenas o frango inteiro, cujo volume vem sendo perto de 3% inferior ao de idêntico período do ano passado. Mesmo assim, graças a uma valorização de mais de 22% no preço médio, o item proporciona uma receita cambial quase 20% maior.