Ou seja: o produto contribuiu com perto de dois terços do total de carnes exportadas – índice que corresponde a uma participação sem dúvida significativa.

Porém, três anos atrás essa participação era bem mais expressiva, próxima de 75%. O que significa que, então, as carnes bovina e suína respondiam por apenas um quarto do volume total exportado.

Recuo similar, da ordem de 10 pontos percentuais, vem sendo observado na receita cambial. Em 2011, nesta época, a carne de frango respondia por mais da metade da receita cambial das carnes – mais exatamente, 55% do total, índice que subiu no segundo semestre daquele ano. Já em fevereiro passado essa participação caiu para 44%, o pior resultado do período analisado.

A queda de participação observada é reflexo, sobretudo, da redução do preço médio da carne de frango no decorrer do tempo, pois, nesses três anos, o volume embarcado tem apresentado absoluta estabilidade.

É preciso não esquecer, no entanto, que as exportações de carne bovina vêm evoluindo em direção oposta às de frango. Em 2013, o volume exportado aumentou 47% em relação a 2011. E isso também contribui para a queda de relevância da carne de frango na exportação das três carnes.