Avicultura

Brasil e EUA: exportação de frango nos próximos 10 anos

Como mostrou análise anterior, na década 2002/2012 as exportações norte-americanas de carne de frango evoluíram a uma média de pouco mais de 4% ao ano, enquanto as brasileiras cresceram à razão de, praticamente, 9,5% ao ano


Publicado em: 20/02/2013 às 15:20hs

Brasil e EUA: exportação de frango nos próximos 10 anos

Doravante, porém, o ritmo de evolução dos dois países sofre radical redução – aponta estudo que acaba de ser divulgado pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).

Isso significa dizer que, nas condições atuais, as exportações dos EUA tendem a crescer à razão de 0,75% ao ano entre 2012 e 2022, enquanto para as brasileiras é previsto crescimento de não mais que 2,75% ao ano.

Dessa forma, contrapondo-se ao crescimento acumulado de 51% e 145% na década passada, na atual década as exportações de EUA e Brasil tendem a registrar incremento total de 7,8% e 31,2%, respectivamente.

A ressaltar, na tabela abaixo, que os resultados relativos à 2012 diferem dos que foram apresentados na tabela da matéria anterior. O que ocorre, neste caso, é que o USDA fechou suas projeções em novembro de 2012, portanto, sem dispor dos resultados finais do exercício. Por outro lado, excluiu das exportações brasileiras as vendas de patas de frango – daí a diferença mínima em relação às exportações dos EUA.

Isso, entretanto, não invalida o estudo, pois o que deve ser levado em conta não é o volume absoluto e, sim, a variação relativa. Mas quem gosta de números “redondinhos” pode aplicar o previsto aumento de 31,2% aos 3,918 milhões de toneladas exportados pelo Brasil em 2012. Isso vai mostrar que em 2022 o Brasil poderá estar exportando algo em torno dos 5,1 milhões de toneladas de carne de frango.

Notar, de toda forma, que em nenhum momento o incremento anual chega a 4%. E esse, parece, é um índice com que toda a avicultura de corte terá que conviver, pois, da mesma forma que o mercado externo, também o interno tende a apresentar evolução bastante moderada. O que, aliás, já não chega a representar novidade para o setor.

Fonte: Avisite

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