A programação contou com minicursos, palestras e debates sobre como assegurar a sustentabilidade na cadeia produtiva do pescado.

A sustentabilidade está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico e material sem agredir o meio ambiente. As melhores práticas de cultivo de peixes são: quantidade correta de peixes por área (m²); fornecimento correto de rações; prevenções às doenças e manter a boa qualidade de água. Essas práticas aumentam a produção de pescado sem poluir o meio ambiente.

O Grupo Guabi - um dos maiores produtores de rações e suplementos do país - participou do evento com palestra do gerente de produtos para aquicultura, João Manoel Cordeiro Alves, sobre Ração para Organismos Aquáticos: diferenças técnicas entre os tipos de rações.

As rações são compostas por diversos ingredientes para atender as exigências nutricionais dos animais. “Os animais têm preferência por determinados ingredientes em detrimento de outros, por isso as rações são produzidas na forma de pellets ou pequenas porções com todos os ingredientes unidos, para que o animal ingira o que não gosta, mas lhe faz bem, junto com o que gosta”, afirma João Manoel.

Na aquacultura como os alimentos são oferecidos dentro da água, os pellets se desmancham e alguns nutrientes se dissolvem. Isso faz com que as rações percam qualidade à medida que o tempo passa depois de umedecidas. Os dois principais processamentos que fazem com que as rações fiquem estáveis por mais tempo na água são: peletização e extrusão.

O tamanho dos pellets é muito importante, uma vez que animais menores possuem a boca e o diâmetro do esôfago pequenos e podem morrer engasgados se ingerirem alimento de dimensões maiores.

Com 39 anos no mercado, o Grupo Guabi é hoje um dos maiores produtores de rações e suplementos do país e conta com oito unidades fabris localizadas em Campinas (SP), Bastos (SP), Sales Oliveira (SP), Pará de Minas (MG), Anápolis (GO), Além Paraíba (MG), Goiana (PE) e Pecém (CE).