Aquicultura e Pesca

Pernambuco recebe III Exposição Brasileira do Cavalo Campolina

Começou em 6 de março no Parque de Exposição do Cordeiro, em Recife (PE), a III Exposição Brasileira do Cavalo Campolina, que reúne mais de 200 animais de várias partes do País


Publicado em: 07/03/2013 às 13:30hs

Pernambuco recebe III Exposição Brasileira do Cavalo Campolina

A programação prevê a realização de provas de marcha, cavalgadas, julgamentos e também o Leilão Grif Campolina do Brasil, que agendado para sexta-feira, 8 de março, a partir das 19h, com transmissão pelo Canal Terraviva. Compõem a oferta os quatro melhores exemplares de cada tropa dos promotores e convidados, desde animais de passeio e potros de pista a garanhões e éguas.

A exposição é aberta ao público e as expectativas são as melhores possíveis, dado o acelerado crescimento do Campolina na região Nordeste, especialmente em Pernambuco, que tornou-se polo importante de criação. "Trata-se de um animal que agrada não só pela beleza, mas também pelo aspecto funcional. É um marchador de primeira, ideal para passeio e serviço. Sua docilidade vem do berço, é fácil de adestrar e aguenta cavalgadas longas e muito confortáveis. Há seis anos contávamos com apenas dez criadores no Estado, hoje já são mais de quarenta", afirma o criador Ademar Rigueira, presidente da Associação Nordestina dos Criadores de Cavalo Campolina.

Os portões do parque serão abertos às 9h, mas a abertura oficial ocorrerá apenas às 19h. Na solenidade, haverá uma apresentação de gala da Cavalaria da Polícia Militar de Pernambuco e também o hasteamento das bandeiras do Brasil, de Pernambuco e do Campolina. São esperados criadores de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Ceará, cada um trazendo seus melhores animais", diz.

Exposição marca novidades no julgamento

Primeiro grande evento no calendário da raça, a Brasileira marca uma nova era nos julgamentos, que agora passam a ser comandados por seis árbitros. Três serão responsáveis pela morfologia e o restante pelo andamento dos animais. "Antes, os julgamentos eram realizados por apenas três juízes e o voto era em consenso, ou seja, eles se interagiam para pontuar os animais. Agora, cada um dará uma nota, mostrada simultaneamente em dois telões instalados na arquibancada", comenta Rigueira.

As avaliações serão divididas em três categorias: a convencional, na qual são premiados os cavalos de melhor andamento, independentemente do tipo de marcha, seja batida ou picada; uma só para marcha picada, característica desejável para o Campolina e um atrativo ao usuário; e o marchador de pelagem pampa, cujo quesito é a majestade.

Fazem parte da bancada arbitrária os juízes Jorge Eduardo Lucena, André Luiz Ferreira Silva, Paulo Renato Pereira Tavares, Paulo Tavares Ribeiro, André Fleury Azevedo Costa e Guilherme Zagnoli de Jesus. Os três primeiros julgarão a morfologia e o restante o andamento. "São quatro mineiros, um paulista e um pernambucano, uma mescla de árbitros experientes e calouros. O pernambucano Jorge Lucena será uma atração à parte, pelo vasto conhecimento que possui sobre a raça. Foi oito vezes juiz da Nacional e certamente é um dos melhores jurados de morfologia no Brasil", elogia Rigueira, ressaltando que esse novo modelo será fundamental à evolução do Campolina e dará um melhor direcionamento ao criador, que passa entender com maior clareza os critérios utilizados na pontuação de seus animais.

Fonte: Pec Press - Imprensa Agropecuária

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