Publicado em: 21/11/2013 às 09:10hs
A aquicultura, ou seja, produção de organismos aquáticos, como a criação de peixes, moluscos, crustáceos e anfíbios, é uma alternativa para áreas degradadas, que podem ser aproveitadas na construção dos tanques. A afirmação é do professor da Universidade Estadual de Maringá, Ricardo Pereira Ribeiro, durante o 1º Workshop do Fórum de Pesquisas Agropecuárias de Mato Grosso do Sul, realizado no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul - FAMASUL. O evento é direcionado a pesquisadores, professores, entidades representativas dos atores do mercado agropecuário (produtores, indústria, comércio e governo) e estudantes do setor.
"Ao usar as áreas degradadas na construção de tanques e viveiros, dificilmente o produtor não conseguirá licenças ambientais para a construção de tanques em sua propriedade", ressaltou o professor que trouxe a opção de criação do pintado amazônico, resultado do cruzamento do Surubim (Pintado) com o Jundiá da Amazônia. "A primeira vantagem está no nome comercial do peixe que traz valor agregado por ser amazônico e é sinônimo de qualidade ao ser tratado como pintado", ressalta Ribeiro. Entre outros benefícios citados pelo palestrante, está o fato de que o peixe é estéril, ou seja, sobrevive na natureza sem procriar, reduzindo impacto ambiental. Além disso, o pescado é onívoro, ou seja, consome alimentos de origem vegetal ou animal, reduzindo o gasto enérgico.
O Fórum foi criado em 2012 sob a coordenação do Sistema FAMASUL e da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect) e tem como objetivo maior criar e manter um sistema de governança unificado sobre a ciência, tecnologia e inovação do setor agropecuário de Mato Grosso do Sul. Conheça a programação completa do FPPAgro: http://famasul.com.br/fppagro/
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema FAMASUL
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