Ociosidade se perpetua na indústria esmagadora de soja

O Brasil não conseguiu reduzir a ociosidade das indústrias de soja em 2014


Publicado em: 15/01/2015 às 18:45hs

Ociosidade se perpetua na indústria esmagadora de soja

A estrutura mantida parada se compara à de 2013, com poucos investimentos e a rede de processamento crescendo na mesma proporção que o esmagamento, informou ontem a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

O uso da capacidade instalada ficou em 61,8%, contra 61,7% da estatística revisada de 2013. A Abiove considera que houve 6% de aumento na produção, estimada em 86,3 milhões de toneladas. A maior parte do volume adicional de soja foi exportada em grãos.

A Abiove ressaltou que a carga e a complexidade da tributação incidente sobre o processamento de soja ainda desestimulam a ampliação da atividade industrial no setor, favorecendo a venda ao exterior de soja sem valor agregado.

Em 2014, a capacidade instalada cresceu 1,4%, para 59,53 milhões de toneladas/ano, contra um crescimento de 1,6% no esmagamento, que atingiu 36,8 milhões de toneladas.

Folga

22,7 milhões de toneladas de soja deixam de ser processadas no Brasil ao ano por falta de mercado para farelo e óleo e também pelo custo da atividade industrial, segundo o setor. Ociosidade desestimula construção de novas plantas.

Fonte: Gazeta do Povo

◄ Leia outras notícias