O conselho de administração da Bioflex Agroindustrial, usina de etanol celulósico que está sendo construída em Alagoas pela GranBio, holding da família Grandin, aprovou a contratação de R$ 18,874 milhões, divididos em duas operações, no Banco do Nordeste do Brasil (BNB).

Os recursos, cuja liberação está em análise pela instituição financeira, devem ser usados na aquisição de máquinas agrícolas para a operação da colheita de palha de cana-de-açúcar, matéria-prima da fábrica para produção do etanol celulósico.

Em uma das operações aprovadas pelo conselho da empresa, de R$ 11,640 milhões, os recursos virão de repasse do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e terá vencimento em até dez anos.

A segunda operação, também via Banco do Nordeste do Brasil, é de R$ 7,234 milhões e virá de recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste. O prazo de vencimento do empréstimo também é de dez anos.

A planta de Alagoas, que está sendo construída no município de São Miguel dos Campos, deve entrar em operação no início de 2014 com capacidade de produção nominal de 82 milhões de litros por ano. A construção está demandando investimentos de R$ 350 milhões, sendo que R$ 300 milhões estão sendo financiados pelo BNDES.

O projeto todo da Granbio para essa área está orçado em R$ 4 bilhões, que serão usados na construção de quatro usinas de etanol de segunda geração (celulósico), duas unidades bioquímicas e duas biorrefinarias flexíveis.

A reunião do conselho de administração que aprovou a contratação do empréstimo foi realizada no dia 7 de novembro, e a ata do encontro foi publicada hoje no Diário Oficial de São Paulo.