Clones de mogno africano estarão disponíveis em abril de 2014

É o que garante o empresário engenheiro agrônomo Canrobert Tormin Borges, da empresa Mudas Nobres, responsável pela realização do 2º Workshop Brasileiro de Mogno Africano


Publicado em: 19/08/2013 às 07:40hs

Clones de mogno africano estarão disponíveis em abril de 2014

O dia foi de anúncios importantes no 2º Workshop Brasileiro de Mogno Africano, realizado em Goiânia. Segundo o empresário e engenheiro agrônomo Canrobert Tormin Borges, da empresa Mudas Nobres, a partir de abril do próximo ano 55 tipos de clones de mogno africano da espécie Khaya Ivorensis estarão disponíveis no mercado brasileiro, mas os negócios já podem ser feitos a partir de agora.

Na avaliação do empresário, foi feito um trabalho intenso de pesquisa que resultou nestes 55 clones que devem revolucionar o mercado de madeira nobre no Brasil, no caso a espécie Khaya Ivorensis de mogno africano. “O que podemos garantir são árvores grandes, grossas e muito altas, que vão gerar um grande volume de madeira nobre para o mercado brasileiro e, em outra etapa mais distante, o comércio exterior”, disse Canrobert Tormin Borges em sua palestra no 2º Workshop Brasileiro de Mogno Africano.

A diretora técnica da Associação Brasileira de Produtores de Mogno Africano (ABPMA), Patrícia Alves Fonseca, destacou os estudos desenvolvidos pela empresa Mudas Nobres. “Agora, vamos difundir o mogno africano com arquitetos, designers e todo o setor madeireiro do Brasil, porque só os associados da ABPMA já detêm, juntos, um total de 3,5 mil hectares plantados, mas acreditamos que, em todo o Brasil, este número se aproxime dos 8 mil”, disse Fonseca.

Para ela, a tendência do momento é o plantio consorciado de mogno africano na espécie Khaya Ivorensis com o café. “Vamos buscar mais parcerias e é cada vez maior o número de produtores rurais interessados em investir no mogno africano. Além disso, o café sombreado pelo mogno é melhor que o tradicional porque cresce mais rápido. Há pouco tempo, compramos 100 metros cúbicos de mogno africano em toras produzidos no Pará e tivemos um aproveitamento de 93%. Sem dúvida, é um ótimo negócio”, acrescentou Fonseca.

Fonte: Painel Florestal

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