Publicado em: 14/02/2014 às 20:10hs
O Brasil ocupa o segundo lugar entre os países que mais cultivam variedades geneticamente modificadas de grãos e fibras do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos, onde o primeiro transgênico foi lançado em 1996, conforme documento divulgado ontem pelo Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia (ISAAA, na sigla em inglês).
Em 2013, os produtores brasileiros cultivaram 40,3 milhões de hectares com soja, milho e algodão transgênicos, enquanto os norte-americanos semearam 70,2 milhões de hectares. A Argentina ficou em terceiro lugar, com 24,4 milhões de hectares, seguida por Índia (11 mi/ha), Canadá (10,8 mi/ha), China (4,2 mi/ha), Paraguai (3,6 mi/ha), África do Sul (2,9 mi/ha), Paquistão (2,8 mi/ha), Uruguai (1,5 mi/ha), entre outros, mostrou o levantamento.
“Os transgênicos permitiram a intensificação da produção global e, principalmente, brasileira, contribuindo para evitar que a agricultura disputasse área com reservas de biodiversidade nos 27 países em que são cultivados”, observou Anderson Galvão, representante do ISAAA no Brasil, no documento.
O órgão calcula que 497 milhões de quilos de defensivos químicos deixaram de ser usados graças à adoção de transgênicos resistentes a insetos (Bt) e a herbicidas entre 1996 e 2012. Só em 2012, a ISAAA estima, ainda, que 26,7 bilhões de quilos de dióxido de carbono, um volume equivalente À emissão de 11,8 milhões de carros em um ano, deixaram de ser lançados na atmosfera com o plantio de cultivares geneticamente modificadas.
Fonte: O Paraná
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