Em Nova York a Ice Future registrou preços até 16 pontos menores que as cotações do início desta semana, com a commodity, no vencimento outubro/15 comercializada a 12,33 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 15 pontos no comparativo com a véspera. Os demais vencimentos oscilaram para baixo entre 14 e 16 pontos.

Em Londres o açúcar foi comercializado nesta terça-feira, no vencimento agosto/15, a US$ 373,50 a tonelada, queda de 2,40 dólares no comparativo com os preços de segunda-feira. Os vencimentos de outubro/15 a agosto/16 desvalorizaram entre 3,80 e 4,20 dólares.

Mercado doméstico

Os preços do açúcar em São Paulo mantiveram o terceiro dia de alta seguido de acordo com os índices do Cepea/Esalq, com negócios firmados em R$ 47,84 a saca de 50 quilos do tipo cristal, alta de 0,61% no comparativo com a véspera.

Em entrevista à Agência Estado o presidente do Conselho da Copersucar e da Unica, Luis Roberto Pogetti, afirmou que a Copersucar trabalha com a perspectiva de que os preços do açúcar devam subir entre 10% e 15% até o final desta temporada. Esse movimento, segundo ele, deve ocorrer com mais intensidade a partir de outubro, e é consequência da preferência das usinas para a produção de etanol nesta safra, em detrimento do açúcar, cujos preços estão mais baixos tanto dentro como fora do País.

Etanol hidratado

Os preços do etanol hidratado medidos pela Esalq/BVMF tiveram uma forte alta nesta terça-feira no comparativo com a véspera. O metro cúbico do biocombustível foi comercializado a R$ 1.150,50, alta de 2,18%. O aumento pode estar relacionado, segundo alguns analistas, com a diminuição da produção em decorrência das chuvas que assolam boa parte da região Centro-Sul do Brasil, que concentra a maior parte da produção nacional.