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Volume de combustíveis renováveis vai crescer em 2019

O EPA deverá anunciar uma meta geral de de 19,88 bilhões de galões para a mistura de combustíveis


Publicado em: 28/06/2018 às 09:20hs

Volume de combustíveis renováveis vai crescer em 2019

A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) está preparando uma proposta de aumento nos volumes de combustível renovável a nível internacional para 2019. Essas informações foram divulgadas e confirmadas através de uma reportagem do portal Agri-Pulse.

De acordo com o Agri-Pulse, a EPA pretende propor uma meta geral de 19,88 bilhões de galões para a mistura de combustíveis, o que representa um aumento de 3% em relação à meta atual, que é de 19,29 bilhões de galões. Do total sugerido, aproximadamente 5 bilhões de galões seriam em biocombustível convencional, que geralmente é chamado de etanol de milho, e 4,88 bilhões de galões seriam em biocombustível avançado, um aumento de quase 14% em relação aos 4,29 bilhões de galões desse ano.

Outro combustível que sofrerá aumento será o diesel à base de biomassa. Segundo as informações, a meta do biodiesel passaria de 2,1 bilhões de galões para 2,43 bilhões, um aumento de 15%. Enquanto isso, a perspectiva para biocombustíveis celulósicos saltaria de 288 milhões de galões para 383 milhões.

O único entrave que está atrasando o anúncio das novas projeções é a preocupação sobre uma proposta para realocar galões dispensados através de pequenas isenções de refinaria que a indústria de combustíveis renováveis chamou de ilegal. De acordo com o senador John Barrasso (R-WY), presidente do Comitê de Meio Ambiente e Obras Públicas, nenhuma medida que possa diminuir o potencial das pequenas refinarias deve ser tomada.

“Não deve tomar medidas que possam limitar a capacidade das pequenas refinarias de obter alívio das dificuldades no futuro. Isso inclui restringir quando eles podem solicitar alívio de dificuldades ou aumentar as cargas em outras refinarias no processo”, aponta.

O setor de biocombustíveis diz que não abordar a questão da realocação neste momento seria visto como um retrocesso.

Fonte: Agrolink

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