Saúde Animal

Vacinação contra a febre aftosa atinge cobertura de 99% do rebanho gaúcho

A primeira etapa de vacinação contra febre aftosa de 2019, realizada em maio, teve cobertura de 99% do rebanho gaúcho de bovinos e búfalos, de acordo com levantamento realizado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural


Publicado em: 11/07/2019 às 17:40hs

Vacinação contra a febre aftosa atinge cobertura de 99% do rebanho gaúcho

A meta inicial era atingir 90% do plantel, estimado em 12,5 milhões de animais. Este ano a vacina teve alterações na formulação, com redução na dosagem de aplicação, de 5 para 2 ml - a vacina passou a ser bivalente, permanecendo a proteção contra os vírus tipo A e O (removido tipo C) e as apresentações comercializadas agora serão de 15 e 50 doses. A composição do produto também foi modificada com intuito de diminuir os nódulos.

“Tivemos grande mobilização de nossos pecuaristas, que foram responsáveis pela vacinação, garantindo ao nosso Estado a sanidade do rebanho”, diz o secretário Covatti Filho.

Conforme levantamento do Departamento de Defesa Sanitária da Seapdr, a etapa envolveu 288.875 propriedades rurais com 12,6 milhões de bovinos e búfalos. Foram imunizados 12,5 milhões de animais, correspondendo a 99% do rebanho, em 279.879 estabelecimentos, que representam 96,89% das propriedades no Estado.

“Os índices alcançados superam a meta estabelecida pelo Programa de Controle e Erradicação da Febre Aftosa no Rio Grande do Sul, que é de 90%, e a sugerida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, de 85%”, destaca o coordenador do Programa Estadual, Fernando Groff.

Mesmo superando as metas, a Seapdr está executando ações corretivas e buscando ativamente os inadimplentes desta etapa de vacinação. A pasta também está planejando atividades de educação sanitária nos municípios que tiveram os menores índices de cobertura vacinal, com o objetivo de aumentar esses indicadores já na próxima etapa de vacinação, programada para novembro.

Os produtores que não comprovaram a vacinação ficarão com suas propriedades interditadas até a sua regularização e sofrerão sanções, conforme determinado pela legislação vigente.

Fonte: Secretaria da Agricultura RS

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