Publicado em: 25/03/2020 às 16:40hs
A moagem da cana vai acelerar a partir de 1º de abril, mas tem unidades atentas à situação dos colaboradores e preocupadas também com potenciais prejuízos.
Os cuidados exigidos de movimentação e proximidade das pessoas, mais o potencial risco de uma ordem de governos ordenando a paralisação das atividades, estão alinhados ao cenário de cuidados com o coronavírus.
O consultor Ricardo Pinto, da RPA Consultoria, tem ouvido de clientes e não-clientes, que "alguns estão pensando em adiar em uma ou duas semanas as operações".
Porém, mais que isso, "gerará perdas irrecuperáveis".
Se leva em conta a mudança de clima, o amadurecimento da cana de início de safra, o custo de carregar a ociosidade das unidades, entre outros fatores, entre os quais o impacto sobre a qualidade.
As duas entidades mais importantes do Centro-Sul, Unica e UDOP, ainda não possuem orientação setorial, mesmo porque são ações individuais de cada empresa, informou a segunda através da assessoria de imprensa. Mas, evidentemente, a situação está no radar.
São Paulo, o maior estado produtor, tem mais de 100 unidades operacionais, acionando em torno de 300 mil funcionários, incluindo os do campo (agora nessa fase para colheita), empregados diretamente utilizados na indústria e de manutenção de frota.
O pessoal administrativo, sempre que possível, já está em home office.
Fonte: Money Times
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