Capacitação

Suzano inova e inicia primeiro curso de formação profissional à distância em Três Lagoas (MS)

Em meio à pandemia do novo coronavírus, a Suzano, referência global na produção de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, inovou mais uma vez e deu início ao primeiro curso de formação continuada à distância em Três Lagoas (MS)


Publicado em: 06/07/2020 às 08:20hs

Suzano inova e inicia primeiro curso de formação profissional à distância em Três Lagoas (MS)

Considerado um marco no setor, empresa irá formar 20 novos Operadores de Máquinas florestais no mercado de trabalho; desde o lançamento da segunda linha de produção, a Unidade Suzano de Três Lagoas formou cerca de 760 profissionais, 686 deles foram contratados pela empresa.

Em meio à pandemia do novo coronavírus, a Suzano, referência global na produção de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, inovou mais uma vez e deu início ao primeiro curso de formação continuada à distância em Três Lagoas (MS). Pioneiro no setor, o curso de formação continuada online é gratuito e irá lançar 20 novos Operadores de Máquinas Florestais no mercado de trabalho.

“Estamos inovando o programa de treinamento de Operadores de Máquinas Florestais. Atualmente, não há nada parecido no mercado. Avançamos com uma nova forma de treinar pessoas em uma área específica como essa e carente de profissionais com qualificados. Com o curso, assim como tantos outros que já realizamos, pretendemos reverter o quadro de falta de mão de obra qualificada e aumentar as chances desses alunos de ingressarem no mercado de trabalho. Estamos gerando desenvolvimento e renda para a população, essenciais ainda mais em um momento como este em que estamos vivendo hoje com a crise mundial em decorrência da pandemia do novo coronavírus”, destaca. Artur Mazon, gerente de Colheita Florestal da Suzano em Mato Grosso do Sul.

Desde o lançamento da construção da segunda linha de produção em Três Lagoas, em 2015, a Suzano já formou cerca de 760 profissionais para atuar no ramo florestal. Ao todo, foram 26 turmas de operadores de máquinas florestais e seis turmas de mecânicos florestais em Três Lagoas, Brasilândia e Água Clara. Destes, pelo menos 686 foram contratados pela própria empresa. Somente no ano passado, foram dois novos cursos para o setor, um em Água Clara e outro em Brasilândia, com a média de 30 alunos cada. Nos dois casos, o índice de contratação da empresa após a conclusão dos cursos chegou a 97%.

“A Suzano tem a responsabilidade de inserir a comunidade em suas ações, incluindo a de formação profissional. Gerar e compartilhar valores faz parte da nossa cultura. Os nossos cursos são ministrados por instrutores próprios, seguindo os valores e padrões de excelência da empresa, o que contribui para o crescimento pessoal e profissional dos participantes. E não é diferente no caso do curso à distância. Conseguimos uma forma de seguir com o nosso programa de formação profissional durante a pandemia, respeitando a saúde e a vida e mantendo nosso padrão de exigência. Todo o programa foi repensado e readequado para o formato online e, mesmo as aulas práticas, contarão com as medidas necessárias para garantir a segurança de todos”, reforça Angela Aparecida dos Santos, gerente de Gente e Gestão.

O curso

O curso tem uma carga horária estimada em 107 horas, sendo 51 horas delas virtuais e o restante de aulas práticas, nos módulos florestais da empresa. Todo o conteúdo foi readequado para atender as necessidades do ensino à distância. Os custos, que incluem seguro de vida, transporte e alimentação durante as aulas práticas, são da empresa. Os alunos já tinham um curso inicial na área e, para ingressar no programa, passaram por processo seletivo que inclui entrevistas e prova.

Ao todo, o programa conta com a participação de cinco mulheres. A diversidade, porém, vai além do gênero: são dois estrangeiros, pessoas de Três Lagoas e de outros estados, com diferentes idades, etnias, experiências de vida e formação. A maioria deles, mais de 95%, busca a recolocação no mercado de trabalho.

Este é o caso de Alisson Freitas Nascimento, 40 anos. O soldador industrial participou do curso de Harvester (modelo de máquina florestal), no fim do ano passado. Desde então, busca uma oportunidade de ingressar na área. “O campo para soldador não está fácil. Estava procurando um emprego há um bom tempo quando fiz o curso de Harvester, que sempre foi um sonho meu. Para ser sincero, estava tão para baixo, que pensava em desistir quando me convidaram para fazer parte do programa. Foi a melhor coisa que me aconteceu. Esse curso vai melhorar muito as minhas chances de conseguir um emprego, quem sabe, até na própria Suzano”, completa.

A mesma expectativa de conseguir uma recolocação no mercado de trabalho é compartilhada por Dalciane Oliveira da Silva, 29 anos. Ela também participou de um curso de Harvester e está em busca de uma oportunidade de trabalho. “Em um momento delicado como o que estamos vivendo, receber essa oportunidade de adquirir mais conhecimento é de extrema importância. Sendo mulher, só de participar já é uma conquista, uma vez que são mais homens que buscam essa profissão. Estou muito feliz por ter recebido essa oportunidade e por fazer parte desse grupo e espero conseguir incentivar outras mulheres” destaca.

Fonte: CELULOSE ONLINE

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