Análise de Mercado

Safra 2017/18: Emater diz que perdas com estiagem no RS não devem superar 1% do total estimado

A projeção inicial é de que a colheita de arroz, feijão, milho e soja deve atingir 30,1 milhões de toneladas


Publicado em: 23/02/2018 às 11:40hs

Safra 2017/18: Emater diz que perdas com estiagem no RS não devem superar 1% do total estimado

As perdas provocadas pela estiagem no Rio Grande do Sul, em especial nas regiões de Bagé, Pelotas e Porto Alegre, são estimadas em 0,7% da produção total esperada no início da safra verão 2017/18, segundo a Emater. A projeção inicial é de que a colheita de arroz, feijão, milho e soja deve atingir 30,1 milhões de toneladas. "Em relação à safra anterior (33,6 milhões de toneladas), estima-se, até o momento, uma redução de 10,3% (30,1 milhões de toneladas)."

Segundo o diretor técnico da Emater/RS, Lino Moura, a falta de chuvas não é generalizada e por isso o impacto é pontual. "A área cultivada com soja nas regiões atingidas pela estiagem, Campanha e Zona Sul, representa 18% do total cultivado no Estado. E a cultura de milho, menos ainda, apenas 13%. Na metade norte, a safra segue dentro da normalidade com expectativa de aumento na produção", disse em nota distribuída pela Emater.

Conforme os dados divulgados no início da noite de hoje, a região de Pelotas foi a mais prejudicada pela estiagem. Lá a produção de milho deve cair 41,8%, para 110 mil toneladas, ante as 190 mil t esperadas anteriormente. A região também deve colher 18% menos soja. Já regiões de Frederico Westphalen (+17,5%); Santa Rosa (+15,2%) e Erechim (+12,8%) vão produzir mais soja. "Esses dados não são conclusivos, pois ainda dependemos das chuvas", diz Moura.

Segundo a projeção divulgada hoje, o Rio Grande do Sul deve colher 8,2 milhões de toneladas de arroz, queda de 3,4% ante as 8,5 milhões de t previstas inicialmente. A produção de milho deve crescer 2,2%, para 4,6 milhões de toneladas, e a de soja, 2,3%, atingindo 17,1 milhões de t, ante 1,7 mi/t esperados antes. Já a safra de feijão foi estimada em 60,7 mil t, alta de 14,4% ante as 69,2 mil t apontadas no início da temporada 2017/18.

Fonte: O Estado de S. Paulo

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