Café

Reduzir custos e melhorar a qualidade da bebida do café: confira relato de especialista à TV inglesa

O especialista na produção de cafés de alta qualidade, Bruno Souza, deu uma entrevista para a jornalista inglesa Polly Middlehurst, onde falou sobre como reduzir os custos e aumentar a produtividade e a qualidade da bebida do café


Publicado em: 02/04/2020 às 07:40hs

Reduzir custos e melhorar a qualidade da bebida do café: confira relato de especialista à TV inglesa

Bruno Souza é uma das principais referências do mercado de café no Brasil. Os cafés especiais que ele produz são vendidos para diversos países do mundo, incluindo Estados Unidos, Holanda, Inglaterra, República Tcheca, França, Portugal, Espanha e Emirados Árabes.

Bruno foi o primeiro brasileiro a receber a certificação de Q-Grader, que é dada a profissionais de classificação e degustação de cafés. Ele é fundador da Academia do Café, espaço voltado para o ensino técnico e profissional, e laboratório de teste de qualidade de cafés.

Para garantir a qualidade dos grãos em sua propriedade em Campos Altos, Minas Gerais, ele está sempre em busca de inovações. Uma dessas inovações é o uso do K Forte, fertilizante que tem em sua composição nutrientes como potássio, silício, magnésio, manganês, cobalto e zinco, produzido pela Verde.

Bruno Souza utiliza o produto para realizar a adubação dos cafeeiros desde 2015. Depois de realizar uma aplicação em uma pequena área e aprovar os resultados, que incluíram o aumento da quantidade de potássio no solo, Bruno aumentou o uso do K Forte e hoje aduba 100% da área de produção com o fertilizante da Verde.

Na entrevista ao programa inglês, Bruno Souza relatou como o uso do K Forte trouxe melhora na qualidade da bebida do café produzido em sua fazenda, aumentando a sua pontuação na escala da Metodologia de Avaliação Sensorial da SCA (Specialty Coffee Association).

Essa metodologia é utilizada no mundo todo e avalia 10 atributos do café: fragrância/aroma, uniformidade, ausência de defeitos, doçura, sabor, acidez, corpo, finalização, harmonia e conceito final. Os cafés que obtém acima de 80 pontos são considerados cafés especiais.

Bruno Souza associa essa melhora na qualidade ao fato do K Forte ser um fertilizante livre de cloro. Ele explica que o cloro mata microrganismos que são importantes para o processo de fermentação do café, as wild easts (leveduras). Sem elas agindo no processamento do café, ele perde características importantes que elevam sua qualidade.

O especialista em cafés também fala sobre como o K Forte aumentou o tamanho dos grãos produzidos em sua fazenda. Para Bruno Souza, isso traz mais produtividade para a lavoura. Ele também avaliou a redução dos custos que teve ao substituir todo o fornecimento de potássio da sua plantação:

“Talvez [o custo tenha ficado] 30% a menos. E com os resultados dos grãos ficarem maiores e a qualidade [aumentando] a vantagem é cada vez maior”.

Assista ao vídeo da entrevista de Bruno Souza

Potássio sem cloro - Os efeitos positivos do K Forte na produtividade, qualidade da bebida e no solo da fazenda de Bruno Souza estão relacionados com a matéria-prima do fertilizante da Verde.

A matéria-prima do K Forte é o siltito glauconítico, rica no mineral glauconita, que é utilizada nos Estados Unidos como fertilizante, continuamente, desde 1760. O siltito glauconítico possui propriedades únicas para o desenvolvimento e nutrição das plantas, promovendo também a melhora da estruturação do solo.

Diferente de fertilizantes convencionais, como o Cloreto de Potássio (KCl), que contém 47% de cloro, o K Forte é livre desse elemento. O excesso de cloro causa diversos problemas, tanto para o solo quanto para a cultura do café.

Os malefícios do cloro para o café incluem a queda na qualidade da bebida e na produção. Isso porque, além de afetar o microbioma do solo, como Bruno Souza explicou, o cloro é absorvido pelo cafeeiro, o que causa a necrose dos tecidos vegetais e a diminuição de uma enzima chamada polifenoloxidase, que está diretamente ligada à qualidade da bebida do café.

No solo, o cloro ainda causa acidificação, lixiviação e salinidade, que prejudicam o crescimento das plantas. Outra vantagem do K Forte sobre os fertilizantes convencionais é que ele garante um efeito residual de seus nutrientes no solo. Isso possibilita apenas uma aplicação de potássio na cultura do café, o que diminui os custos do produtor.

Além disso, o K Forte promove a retenção de nutrientes e água no solo. Para cada tonelada de K Forte utilizado, são armazenados 1075,2 litros de água no solo.

Cristiano Veloso é especialista em Sustainable Business Strategy pela Harvard Business School, mestre em Direito pela University of East Anglia, na Inglaterra, e bacharel em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais. Cristiano é fundador e CEO da Verde Agritech Plc (“Verde”), mineradora inglesa listada na Bolsa de Valores de Toronto. Tem ampla experiência e conhecimento nos setores agrícola e mineral. A frente da Verde, Cristiano lidera uma empresa inovadora cujo propósito é melhorar a saúde das pessoas e do Planeta.

Fonte: Ação Estratégica Comunicação

◄ Leia outras notícias