Milho e Sorgo

Milho: quinta-feira começa com leves perdas na espera no USDA

As principais cotações registravam perdas entre 0,25 e 1,00 ponto por volta das 08h52 (horário de Brasília)


Publicado em: 05/12/2019 às 10:25hs

Milho: quinta-feira começa com leves perdas na espera no USDA

A quinta-feira (05) começa com a Bolsa de Chicago (CBOT) apresentando leves quedas para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registravam perdas entre 0,25 e 1,00 ponto por volta das 08h52 (horário de Brasília).

O vencimento dezembro/19 era cotado à US$ 3,68 com baixa de 0,25 pontos, o março/20 valia US$ 3,78 com queda de 0,50%, o maio/20 era negociado por US$ 3,84 com perda de 0,50 pontos e o julho/20 tinha valor de US$ 3,88 com desvalorização de 1 ponto.

O mercado aguarda a divulgação do relatório de vendas semanais de exportação que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) deve realizar nesta quinta-feira. Segundo o site internacional Barchart, as estimativas variam de 500 mil a 900 mil toneladas.

Relembre como fechou o mercado na última quarta-feira:

Milho tem leves baixas em Chicago nesta 4ª, mas preços se sustentam no Brasil

Nesta quarta-feira (4), os preços do milho terminaram o pregão em campo negativo na Bolsa de Chicago. Os futuros do cereal fecharam os negócios caindo entre 2,75 e 3,50 pontos nos principais contratos, levando o dezembro a US$ 3,68 e o março a US$ 3,78 por bushel.

O mercado segue se comportando de forma técnica, atento às últimas informações, porém, ainda sem forças para mudar de direção ou para, ao menos, sustentar os ganhos iniciais.

Os traders observaram ainda os dados dos estoques de etanol norte-americanos, que se elevaram em relação à semana anterior e ajudaram a pesar sobre as cotações.

PREÇOS NO BRASIL

Na B3, nesta quarta-feira, apenas o vencimento janeiro fechou em alta, subindo 0,26% para encerrara o dia comk R$ 49,38 por saca. Os demais, entre os mais negociados, fecharam no vermelho.

O contrato março/20 fechou com R$ 48,00 e o maio/20, R$ 46,25 por saca, e registrando perdas de 0,21% e 0,64%. Mais uma vez, as cotações foram pressionadas pelo recuo do dólar, que foi de 0,05% para R$ 4,20.

Mais cedo, as baixas da moeda americana eram mais intensas - diante de boas notícias sobre alguns setores da economia brasileira - e chegou a atuar abaixo dos R$ 4,20.

De acordo com informações da Reuters, novembro foi mais uma mês de saída forte de dólares do Brasil, o quarto consecutivo de saldo negativo. A disparada da divisa foi o que motivou o movimento.

No mercado físico brasileiro, o dia foi de estabilidade em praticamente todo o país, com apenas algumas exceções. No porto de Paranaguá o indicativo manteve-se nos R$ 42,00 por saca.

A maior parte das praças ainda sustenta referências acima dos R$ 30,00 por saca, algumas acima dos R$ 40,00 e acompanhando bastante a realidade interna, de demanda aquecida, exportações intensas e uma oferta ajustada.

Fonte: Notícias Agrícolas

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