Milho e Sorgo

Milho: quarta-feira começa com preços internacionais estáveis

As principais cotações apresentaram estabilidade, com apenas uma desvalorização de 0,25% por volta das 09h00 (horário de Brasília)


Publicado em: 06/02/2019 às 12:10hs

Milho: quarta-feira começa com preços internacionais estáveis

O dia começa com os preços internacionais do milho não registrando movimentações nesta quarta-feira (06) na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações apresentaram estabilidade, com apenas uma desvalorização de 0,25% por volta das 09h00 (horário de Brasília). O vencimento março/19 era cotado a US$ 3,80, o março/19 valia US$ 3,89 e o julho/19 era negociado a US$ 3,96.

Segundo análise de Bem Potter da Farm Futures, os preços do milho continua tendo movimentações modestas em rodadas de compras técnicas enquanto os comerciantes seguem aguardando os dados do relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que deve ser divulgado nesta sexta-feira.

Conforme divulgado pela Agencia Reuters, o presidente da U.S. Commodities disse que "As vendas de soja já estavam prontas e agora estamos ansiosos para receber notícias sobre o relatório da safra que será divulgado na sexta-feira. Depois disso, vamos procur o que acontece com a próxima reunião entre Trump e Xi. É um mercado que acabou de ser algemado agora”, disse Don Roose, presidente da U.S. Commodities.

Confira como fechou o mercado na última terça-feira:

Milho: Preços internacionais fecham a terça-feira com leves altas em Chicago

As movimentações positivas nos preços do milho se intensificaram durante o dia e encerram a terça-feira (05) em alta na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram valorizações entre 0,75, 1,25 e 1,5 pontos. O vencimento março/19 foi cotado a US$ 3,80, o maio/19 valeu US$ 3,89 e o julho/19 foi negociado a US$ 3,96.

Segundo análise de Ben Potter da Farm Futures, os preços do milho fizeram alguns ajustes fracionários e se prepararam para outra rodada de compras técnicas. As inspeções semanais de exportação, divulgadas ontem, apresentaram dados de milho levemente positivos. As inspeções de exportação de milho atingiram 35,5 milhões de bushels na semana passada, ficando ligeiramente abaixo do total de 38,1 milhões de bushels da semana anterior. O Japão foi o principal destino, com 12 milhões de bushels.

Antes do relatório do WASDE (World Agricultural Supply and Demand Estimates) de sexta-feira, os analistas antecipam que a agência relatará uma produção total de 14.532 bilhões de bushels no ano passado em 81.680 acres, para um rendimento médio de 177.9 bushels por acre. Todos esses números estão um pouco abaixo das avaliações anteriores do USDA de novembro.

Mercado Interno

Já no mercado interno, os preços do milho disponível permaneceram sem movimentações em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, apenas as praças de Brasília/DF, Rio Verde/GO e Jataí/GO registraram valorizações de 1,49%, 3,45% e 3,45% e preços de R$ 34,00, R$ 30,00 e R$ 30,00 respectivamente.

Conforme a Agrifatto Consultoria, o milho safrinha inicia a temporada em ritmo positivo, já que o adiantamento dos trabalhos em campo com a soja, permitem avanços da semeadura com o cereal.

Neste sentido, o relatório do Imea reajustou para cima a sua projeção de área cultivada – a alta de 1,62% ante a temporada anterior soma 4,69 milhões de hectares no MT. Além disso, 30% da área estimada já foi semeada – adiantamento de 13,50 p.p. ante a mesma época na temporada anterior. As previsões de produção para a safrinha brasileira também passam por revisões positivas, com cálculos aproximando-se de 65 milhões de toneladas – o que representaria colheita 20% maior ante a safra de inverno de 2017/18.

Ou seja, a atual janela mais confortável de plantio alimenta perspectiva positiva para os rendimentos em campo - recuperando as perdas da última temporada. Embora problemas climáticos sobre a cultura ainda continuam no radar. E assim, a confirmação da produção de segunda safra em direção as previsões atuais, têm potencial de acomodar as cotações nos próximos meses. Mas vale destacar que o período de especulação climática continua em aberto.

Fonte: Notícias Agrícolas

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