Milho e Sorgo

Milho: Na espera de relatório do USDA, Bolsa de Chicago abre o dia com leves altas

Analistas esperam redução na produção e produtividade americana


Publicado em: 12/09/2019 às 10:50hs

Milho: Na espera de relatório do USDA, Bolsa de Chicago abre o dia com leves altas

A quinta-feira (12) começa com leves altas para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam valorizações entre 1,00 e 1,50 pontos por volta das 09h08 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/19 era cotado à US$ 3,49 com alta de 1,50 pontos, o dezembro/19 valia US$ 3,61 com ganho de 1,25, o março/20 era negociado por US$ 3,73 com valorização de 1,50 pontos e o maio/20 tinha valor de US$ 3,82 com elevação de 1,00 ponto.

Segundo informações da Successful Farming, os futuros do milho foram mais altos nas negociações do dia para a noite, antes do relatório de Estimativas da Demanda e Oferta Agrícola Mundial (WASDE).

Analistas consultados pela Agência Reuters disseram esperar que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) calcule a produção de milho em 13,672 bilhões de bushels, com rendimento de 167,2 bushels por acre.

“Isso é menor do que as perspectivas do governo de agosto em 13,901 bilhões de bushels, com um rendimento de 169,5 bushels por acre”, comenta o analista Tony Dreibus.

Relembre como fechou o mercado na última quarta-feira:

No aguardo do relatório do USDA, mercado do milho fecha a sessão desta 4ª feira com ligeiras perdas na CBOT

As cotações futuras do milho encerraram a sessão desta quarta-feira (11) ligeiras desvalorizações na Bolsa de Chicago (CBOT). Os principais vencimentos da commodity finalizaram o dia com recuo de 0,25 a 1,50 pontos. O contrato setembro/19 fechou o pregão cotado a US$ 3,48 por bushel, enquanto, o dezembro/19 encerrou a US$ 3,60 por bushel.

Segundo análise de Ben Potter da Farm Futures, os preços dos grãos reverteram os ganhos nesta quarta-feira em algumas vendas técnicas, provocadas por um clima mais quente que poderia ajudar as plantações tardias em todo o Centro-Oeste. “Os preços do milho diminuíram um pouco, com os traders voltando sua atenção para previsões mais quentes de curto prazo, provocando uma pequena reversão técnica depois de obter ganhos significativos ontem”, afirmou Potter.

De acordo com as informações da Reuters Internacional, as cotações do milho se enfraqueceram por conta da colheita nos Estados Unidos serem beneficiadas por uma onda de calor no final do verão. “Grande parte do foco do mercado está no próximo relatório do USDA, que deve mostrar culturas menores de milho e soja nos EUA depois que a agência surpreendeu no mês passado com uma previsão acima do previsto”, destacou.

Ainda segundo as informações da Reuters Internacional, esperava-se que o clima mais quente do que o normal em grande parte do cinturão agrícola do Meio-Oeste acelerasse a maturidade das culturas plantadas tardiamente, reduzindo o risco de que a geada comprometesse a produção.

“As previsões climáticas apontam temperaturas acima do normal para os próximos 8 a 14 dias. Os grãos seriam os mais suscetíveis a qualquer geada nesse período ”, disse Ted Seifried, estrategista-chefe de mercado do Zaner Group em entrevista à Reuters Internacional.

Mercado Interno

No caso do mercado interno, as principais praças registravam movimentações pontuais nesta quarta-feira. Segundo o levantamento realizado pelo o Notícias Agrícolas, a região de Campinas/SP, a saca do cereal registrou uma valorização de 1,33% e terminou o dia cotada a R$ 37,43 por saca.

Em Brasília, a referência para a saca do milho está em torno de R$ 29,00 com uma queda de 3,33%. No Porto de Paranaguá, a saca disponível registrou uma queda de 1,30% e está cotada a R$ 36,50.

A XP Investimentos ressaltou em seu boletim diário que o mercado físico de milho está indefinido e segue aguardando o relatório de Oferta e Demanda do USDA de amanhã. A dinâmica local se mantém há duas semanas, com fluxo de comercialização baixo e compradores/vendedores se testando (preço).

Fonte: Notícias Agrícolas

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