Milho e Sorgo

Milho: Estabilidade marca início dessa terça-feira na Bolsa de Chicago

Os principais valores futuros apresentavam variações entre 0,50 negativo e 0,50 positivo por volta das 08h56 (horário de Brasília) dessa terça-feira (11)


Publicado em: 11/12/2018 às 11:30hs

Milho: Estabilidade marca início dessa terça-feira na Bolsa de Chicago

As cotações do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram a dia registrando estabilidades com pouquíssima movimentação para cima e para baixo. Os principais valores futuros apresentavam variações entre 0,50 negativo e 0,50 positivo por volta das 08h56 (horário de Brasília) dessa terça-feira (11). O vencimento de dezembro/18 era cotado a US$ 3,74 por bushel e março/19 apontava US$ 3,84 por bushel.

Os preços do milho seguem operando no limiar da estabilidade assim como foi na maior parte de ontem, como reflexo da expectativa pelos desdobramentos após a anunciada trégua comercial entre China e Estados Unidos. Até o momento nenhuma ação concreta foi tomada pelas duas maiores potências mundiais.

Confira como fechou o mercado na última segunda-feira:

Milho: Cotação da Bolsa de Chicago encerra segunda-feira próxima da estabilidade

A Bolsa de Chicago (CBOT) operou a maior parte do dia apresentando preços do milho muito próximos da estabilidade, variando entre leves altas e leves baixas. Dessa mesma maneira a segunda-feira (10) se encerrou, com as principais cotações registrando variações entre 1,4 negativo e 0,2 positivo por voltas das 17h45 (horário de Brasília). O vencimento dezembro/18 fechou cotado a US$ 3,74 por bushel e o março/19 trabalhava a 3,83 por bushel.

Nessa segunda-feira o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou a venda de 1.645,920 milhão de toneladas de milho para o México. Do total, foram 1.104,9 milhão da safra 2018/19 e 541,020 mil toneladas da 2019/20.

Mercado Interno

As cotações do milho no mercado interno permaneceram, em sua maioria, estáveis ao longo dessa segunda-feira. Segundo levantamento da equipe do Notícias Agrícolas, a única praça que registrou alta foi Sorriso (MT) que teve alta de 5,26% e fechou com valor de R$ 20,00.

Já as baixas foram registradas nas cidades de Campinas (SP) queda de 1,38%, Castro (PR) baixa de 1,47%, Tangará da Serra (MT) desvalorização de 2,27% e Brasília (DF) queda de 3,23%. Os preços nessas praças fecharam o dia, respectivamente, em R$ 34,97, R$ 33,50, R$ 21,50 e R$ 30,00.

A demanda firme e a restrição vendedora mantêm firmes as cotações do milho na maior parte das regiões de acordo com análise do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Segundo divulgado pelo Cepea nesta segunda-feira, os compradores estão ativos para fazer estoques para o final do ano, período em que a comercialização é tipicamente mais lenta. Produtores, por sua vez, aumentam os valores pedidos, receosos quanto aos custos do frete. As altas nessas regiões consumidoras, no entanto, acabam limitadas pela oferta do Centro-Oeste. Quanto às exportações, em novembro, somaram 3,99 milhões de toneladas. Na parcial da temporada (de fevereiro/18 a novembro/18), os embarques totalizam 16,8 milhões de toneladas, quantidade 29% inferior à da temporada passada, segundo dados da Secex.

Dólar

A moeda americana encerrou a segunda-feira com alta ante ao real e atingiu seu maior preço desde outubro. A valorização foi de 0,73%, ficando a R$ 3,9187 reais na venda, nível mais alto desde os 3,9349 reais de 2 de outubro.

De acordo com a Agência Reuters, esse foi mais um dia de aversão ao risco global reforçada pelas preocupações com o Brexit, que se somaram às referentes à guerra comercial Estados Unidos-China e desaceleração global. "Dado que não temos muito o que esperar no curto prazo (no mercado local), estamos ligados ao externo. E não acredito que o investidor esteja colocando muito prêmio", disse o operador de câmbio da corretora H.Commcor, Cleber Alessie Machado ao destacar que pontos importantes, como a reforma da Previdência, só devem ocorrer no próximo ano. "O único fato mais relevante e capaz de garantir um eventual rali até o fim do ano seria um Federal Reserve sendo ainda mais claro em sua leitura de desaceleração do ritmo de aperto monetário atual", acrescentou ao citar o encontro de política monetária do banco central dos Estados Unidos nos dias 18 e 19 de dezembro.

Fonte: Notícias Agrícolas

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