Milho e Sorgo

Milho abre a sexta-feira com alta em Chicago após quedas de ontem

As principais cotações registravam altas entre 3,25 e 3,50 pontos por volta das 08h49 (horário de Brasília)


Publicado em: 17/01/2020 às 11:10hs

Milho abre a sexta-feira com alta em Chicago após quedas de ontem

A sexta-feira (17) começou com os preços internacionais do milho futuro valorizados na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam altas entre 3,25 e 3,50 pontos por volta das 08h49 (horário de Brasília).

O vencimento março/20 era cotado à US$ 3,79 com valorização de 3,50 pontos, o maio/20 era cotado à US$ 3,85 com elevação de 3,25 pontos, o julho/20 era negociado por US$ 3,92 com ganho de 3,25 pontos e o setembro/20 tinha valor de US$ 3,93 com alta de 3,25 pontos.

Os futuros do milho sobrem neste último dia da semana buscando recuperar parte das perdas acumuladas após fecharem a quinta-feira caindo até 3% nos principais contratos, com o mercado envolto em uma série de dúvidas sobre a confirmação das compras chinesas após a assinatura do acordo comercial de Fase 1 na quarta-feira.

Relembre como fechou o mercado na última quinta-feira:

Milho despenca em Chicago com dúvidas sobre compras da China

Principais cotações caíram 3% nesta quinta-feira

Os preços internacionais do milho futuro perderam força na Bolsa de Chicago (CBOT) e encerraram a quinta-feira (16) com grandes quedas. As principais cotações registraram desvalorizações entre 9,75 e 12,00 pontos.

O vencimento março/20 foi cotado à US$ 3,75 com perda de 12,00 pontos, o maio/20 valeu US$ 3,82 com baixa de 11,50 pontos, o julho/20 foi negociado por US$ 3,89 com desvalorização de 11,50 pontos e o setembro/20 teve valor de US$ 3,90 com queda de 9,75 pontos.

Esses índices representaram perdas, com relação ao fechamento da última quarta-feira, de 3,10% para o março/20, de 3,05% para o maio/20, de 2,75% pra o julho/20 e de 2,50% para o setembro/20.

Segundo informações da Agência Reuters, os futuros de milho ficaram com dúvidas sobre se a China fará as compras dos Estados Unidos prometidas em um acordo comercial entre os dois países.

“É apenas ceticismo quanto à China cumprir o acordo comercial”, disse Dan Cekander, presidente da DC Analysis, sobre a ampla venda entre mercados agrícolas.

Sob os termos do pacto, a China se comprometeu a aumentar as compras de produtos agrícolas dos EUA em US $ 32 bilhões em dois anos, incluindo US $ 12,5 bilhões acima da linha de base correspondente de 2017, de US $ 24 bilhões em 2020 e US $ 19,5 bilhões acima da linha de base em 2021.

No entanto, de acordo com Julie ingwersen, da Reuters Chicago, o compromisso da China de comprar produtos agrícolas dos EUA com base em "condições de mercado" aumentou as dúvidas sobre o tamanho de quaisquer compras futuras.

“Essas frases são vistas como alçapões, potencialmente, que a China pode usar. Dito isso, a questão maior é que estamos hoje em um lugar melhor com a China do que há seis meses”, disse Rich Feltes, vice-presidente de pesquisa da R.J. O'Brien.

Mercado Interno

No mercado físico brasileiro, a quinta-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, não foram registradas desvalorizações apenas em Luís Eduardo Magalhães/BA (1,01% e preço de R$ 49,00).

Já as valorizações foram percebidas nas praças de Assis/SP (1,12% e preço de R$ 45,00), Pato Branco/PR (1,20% e preço de R$ 42,20), Ubiratã/PR (1,23% e preço de R$ 41,00), Londrina/PR (1,23% e preço de R$ 41,00), Cascavel/PR (1,23% e preço de R$ 41,00), Castro/PR (2,22% e preço de R$ 46,00), São Garbriel do Oeste/MS (2,38% e preço de R$ 43,00), Tangará da Serra/MT (2,63% e preço de R$ 39,00) e Campo Novo do Parecis/MT (2,70% e preço de R$ 38,00).

Em entrevista ao Notícias Agrícolas nesta quinta-feira, o superintendente do Imea, Daniel Latorraca Ferreira, destacou que a tendência de alta nas cotações do milho devem seguir em alta no Mato Grosso durante 2020.

De acordo com Ferreira, o estado passa hoje por escassez do cereal, com a safra 18/19 já 99,4% vendida e próximo ciclo 19/20 já está 56,88% negociada.

Fonte: Notícias Agrícolas

◄ Leia outras notícias