Mercado Financeiro

Índices da China recuam com expectativas menores de acordo comercial concreto

O mercado devolveu a maior parte dos ganhos de mais de 1% de segunda-feira, provocados por uma trégua entre China e EUA depois que ambos os lados concordaram em trabalhar em um acordo limitado


Publicado em: 16/10/2019 às 10:30hs

Índices da China recuam com expectativas menores de acordo comercial concreto

Os índices acionários da China recuaram nesta quarta-feira, uma vez que o otimismo em torno de um acordo comercial concreto com os Estados Unidos perdeu força, com o apetite por risco também contido por novos sinais domésticos de fraqueza econômica.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 0,34%, enquanto o índice de Xangai teve queda de 0,41%.

O mercado devolveu a maior parte dos ganhos de mais de 1% de segunda-feira, provocados por uma trégua entre China e EUA depois que ambos os lados concordaram em trabalhar em um acordo limitado.

Mas a Câmara dos Deputados dos EUA aprovou na terça-feira quatro atos legislativos, adotando uma postura dura contra a China devido ao movimento pró-democracia em Hong Kong e a disputa legal em torno da gigante de telecomunicações Huawei.

"Algumas novas incertezas no fronte comercial assim como preocupações em relação a resultados corporativos colocaram pressão sobre o mercado hoje", disse Gerry Alfonso, analista do Shenwan Hongyuan Securities.

  • Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 1,20%, a 22.472 pontos.
  • Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 0,61%, a 26.664 pontos.
  • Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,41%, a 2.978 pontos.
  • O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 0,34%, a 3.922 pontos.
  • Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 0,71%, a 2.082 pontos.
  • Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 0,46%, a 11.162 pontos.
  • Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,59%, a 3.134 pontos.
  • Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 1,27%, a 6.736 pontos.

Fonte: Reuters

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