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Índia propõe diretrizes para nanotecnologia na agricultura

“As propriedades únicas também podem levar à toxicidade relacionada às nanopartículas em humanos e no meio ambiente"


Publicado em: 29/08/2019 às 08:00hs

Índia propõe diretrizes para nanotecnologia na agricultura

A Índia iniciou uma missão nacional de nanotecnologia há mais de uma década e a tecnologia encontrou aplicações no setor agrícola, a espinha dorsal da economia indiana. O departamento de biotecnologia do governo central (DBT) acaba de apresentar um esboço de diretrizes para regulamentar o uso da nanotecnologia no setor agrícola.

Isso estimularia a comercialização da tecnologia em produtos como nanofertilisadores e nanopesticidas, por exemplo, garantindo qualidade e segurança. A nanotecnologia tem apoiado o mercado agrícola indiano no desenvolvimento de produtos e processos com maior eficiência e menores custos. Com o crescente escopo para comercializar essa tecnologia, o governo agora propôs um conjunto de diretrizes para regular e manter a qualidade e a segurança dos produtos e processos.

Essas regulamentações irão supervisionar o uso e a disseminação de centenas de produtos de insumos nano-agri (NAIP) e nanoprodutos (NAP) que circulam no mercado indiano há alguns anos, para prevenir a toxicidade de nanopartículas em humanos e no meio ambiente. NAIPs e NAPs são produtos de forma submicroscópica usados na agricultura e setores afins para alcançar objetivos variados como prevenção de pragas e doenças, nutrição, regulação do crescimento, empacotamento e armazenamento eficientes, entre outros.

Enquanto as diretrizes da DBT visam ao aumento da qualidade e eficácia para a comercialização de inovações baseadas na nanotecnologia, elas também se concentram na segurança dos produtos. “As propriedades únicas também podem levar à toxicidade relacionada às nanopartículas em humanos e no meio ambiente. As diretrizes para avaliação de nanoprodutos na agricultura e na alimentação são mais desafiadoras do que os procedimentos existentes para avaliação de fertilizantes ou avaliação de segurança de pesticidas ou avaliação de toxicidade em alimentos”, disseram as diretrizes.

Fonte: Agrolink

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