Gestão

Faesc quer solução de impasse entre produtores rurais e Ibama na região serrana do Estado

Reivindicação é contra abuso em multas e embargos na Coxilha Rica


Publicado em: 04/02/2019 às 10:00hs

Faesc quer solução de impasse entre produtores rurais e Ibama na região serrana do Estado

Em busca de uma solução para o problema que envolve produtores rurais da Coxilha Rica, região Serrana de Santa Catarina, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) José Zeferino Pedrozo participa nesta quarta-feira (30), em Brasília, junto com lideranças rurais, empresariais e políticas, de audiência com o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Eduardo Fortunato Bim, e com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Sales. A audiência foi articulada pelos deputados federais catarinenses Carmen Zanoto e Gilson Marques que também acompanharão os produtores rurais.

De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Lages, Marcio Cícero Neves Pamplona, que também participará da audiência, 30 produtores rurais da região foram notificados e multados pelo Ibama, dois deles, inclusive, com multas em valores elevados e outro com área embargada, mesmo com parecer judicial favorável pela liberação.

Conforme Pamplona, a situação é preocupante uma vez que, segundo ele, o Ibama não cumpriu a promessa de estender o prazo, dificultando o trabalho de defesa com a reunião de documentos comprobatórios da liberação do uso das áreas.

O Sindicato Rural e a Associação Rural de Lages fizeram, por meio de um perito e engenheiro agrônomo, um minucioso estudo com laudo técnico. O documento conta com 43 páginas com pareceres e referências contrariando a postura dos fiscais do Ibama e embasando a defesa dos produtores rurais.

“A nossa luta é para que produtores rurais da Coxilha Rica possam continuar com suas atividades agropecuárias sem problemas com a legislação. Por isso, nos deslocamos até Brasília para apresentar o parecer de defesa o qual demonstra a possibilidade de uso das áreas sem a deterioração da Mata Atlântica que ainda existe na região. Esperamos alcançar êxito na negociação”, complementa o presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo.

Fonte: MB Comunicação Empresarial/Organizacional

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