Publicado em: 20/04/2020 às 14:40hs
Em um passado, não muito distante, as únicas aeronaves que poderíamos imaginar nos céus eram aviões ou helicópteros, mas há alguns anos os drones começaram a ganhar espaço e caíram no gosto de todos. Seja para uso pessoal ou profissional, essas aeronaves criaram um mercado competitivo e que cresce ano após ano.
De acordo com a Agência Nacional de Aviação (ANAC), o Brasil possui 70 mil registros no Sistema de Aeronaves não Tripuladas (SISANT) e - hoje em dia - os drones já atuam em diversos setores e são capazes de atender as necessidades de determinado nicho: seja na logística, realizando entregas; em produções audiovisuais, capturando imagens e paisagens aéreas; ou no agronegócio, pulverizando plantações; é notória a ascensão dos drones no mercado e mostram fôlego para atingir mais áreas.
Com crescimento acelerado e um mercado aquecido e amplo, muitos investidores passaram a enxergam potenciais negócios e passaram a investir em startups, como o caso da ARPAC - startup especializada em serviços agrícolas com drones - já captou 2,5 milhões de reais desde a sua fundação.
Fundada em 2016 por Eduardo Goerl, a startup nasceu após o mesmo enxergar oportunidade no uso de tecnologia para pulverizar lavouras e plantações, "Por muito tempo atuei como piloto de boeing e ao sobrevoar uma região em que havia sofrido um acidente, imaginei que os drones poderiam ser usados para a realização de algumas atividades que colocam em risco a vida de algumas pessoas", explica Eduardo Goerl, CEO e fundador da ARPAC.
Os investidores vieram junto com clientes; para apoiar o crescimento. Diversas empresas surgem como projetos ou ideias para utilizar drones para atividades diversas, mas poucos projetos viram produtos e serviços viáveis a consumiveis pelo mercado. Além das limitações técnicas e a dificuldade de desenvolver uma aeronave, existem limitações legais que impactam esse mercado. Diversos projetos são inviáveis por conta da legislação de vôo no Brasil, que limita a aplicação dessa tecnologia.
A ARPAC já possuí clientes e validações técnicas de seus produtos. Com aporte de novos investidores, a empresa deu início a seu plano de expansão e inaugurou cinco polos operacionais, em regiões estratégicas e prevê faturar seu primeiro milhão ao final da safra atual, que acaba em março.
Fonte: MundoGeo
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