Saúde Animal

Dose continua em 2 ml para a vacinação contra a Febre Aftosa

Antes de levar os animais para o curral, deve-se organizar processos e equipamentos para se adequar ao menor esforço e maior eficiência


Publicado em: 25/11/2019 às 07:20hs

Dose continua em 2 ml para a vacinação contra a Febre Aftosa

Começou em 2019 a substituição da vacinação contra a Febre Aftosa para doses de 2ml no lugar das tradicionais aplicações de 5ml. A mudança deve seguir nessa segunda etapa da vacinação, pois faz parte dos ajustes previstos no Plano Nacional de Erradicação da Febre Aftosa do governo federal.

Para cumprir o quesito, o produtor deve adequar seus processos e equipamentos, principalmente, para que haja a calibragem da dose correta. Segundo dados coletados, em maio, pelo Sindicado Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) a vacina de 2 ml teve uma excelente aceitação pelos pecuaristas, “com destaque à qualidade de aplicação e menos reações nos bovinos”, informou o órgão na época o que deve se repetir.

Com uma dosagem menor, além das questões de conservação do produto, o pecuarista também precisou garantir os equipamentos e regulagens adequados. Um termo que começa a ser usado nos dias de hoje é a “seringabilidade”, ou seja, buscar o equipamento que irá atender o processo com melhor segurança de que o conteúdo foi aplicado na dosagem correta; mais leveza, facilidade de manuseio e menor cansaço para o operador entre outras características. E, atualmente, a diversidade de vacinadoras permite que o pecuarista escolha por equipamentos mais eficazes para o processo.

Com propriedade em Rondonópolis, MT, o médico veterinário Ricardo Lima Carvalho e seu filho Rodrigo Carvalho optaram por vacinar o rebanho de mil cabeças com uma seringa, com capacidade de 2ml, chamada smartmatik, da Agrozootec. “A primeira vista, por não ser de metal, pensamos que o material seria frágil, mas foi o contrário. Vacinamos todo o rebanho com a dosagem correta e o esforço foi muito menor, pela leveza e também pela praticidade da aplicação”, comenta Rodrigo Carvalho. Além disso, a vacinadora tem um portafrasco que dispensa o manuseio e recarga constantes. “Terminamos o trabalho antes do esperado”, afirma sobre a eficiência do processo e a adesão ao novo equipamento.

Além da seringa, o produtor não pode se esquecer de planejar corretamente o número de doses que serão usadas e os dias de manejo no curral. É importante que reveja processos, treine a equipe, planeje os insumos e busque equipamentos para o melhor desempenho para cada processo pecuário, pois há diversidade de modelos e produtos. Quem se atenta a esses detalhes tem um melhor resultado econômico e também garante a sanidade do rebanho.

Fonte: Assessoria de imprensa Agrozootec

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