Publicado em: 17/01/2019 às 17:40hs
Os novos valores, que serão utilizados pelo governo federal ao longo de 2019, estão publicados no Diário Oficial da União, desde a última quinta-feira.
O preço mínimo do pinhão subiu 11,39%, passando de R$ 3,18 para R$ 3,52 o quilo. Assim como a mangaba, que teve seu valor reajustado de R$ 2,56 para R$ 2,68 o kg na região Nordeste e de R$ 1,63 para R$ 1,68 no Centro Oeste e Sudeste do país, alta de 4,69% e 3,07%, respectivamente. Ao contrário destes dois produtos, o pequi teve queda de 7,46% e o babaçu registrou estabilidade.
Estes valores são utilizados como parâmetros para execução da PGPM-Bio, que atua na conservação, preservação e uso sustentável dos recursos naturais, promovendo suporte à renda e ao fortalecimento econômico e social das comunidades de extrativistas e populações tradicionais.
Apenas no ano passado, foram cerca de R$ 9,4 milhões pagos a mais de 5 mil extrativistas em todo o país como forma de apoio a produção. O maior valor de recursos foi destinado ao Maranhão. As subvenções foram pagas aos extrativistas de babaçu no estado ultrapassam R$ 3,7 milhões. Minas Gerais teve um desempenho próximo, tendo destinado cerca de R$ 3,2 milhões à produção extrativa da mangaba, umbu, macaúba, pinhão e, principalmente, pequi. Outro estado com uma boa operacionalização da política foi a Paraíba, com pagamentos que chegaram próximos a R$ 1,3 milhão para a mangaba e umbu.
A PGPM-Bio oferece subvenção a mais de 17 produtos do extrativismo, garantindo preço mínimo aos extrativistas por meio de subvenção direta, quando comprovam a venda de sua produção por preço inferior ao mínimo fixado pelo governo federal. A lista completa com os valores e os produtos subvencionados pela política pode ser acessada aqui.
Fonte: CONAB
◄ Leia outras notícias