Gestão

CNA pede redução dos juros

Redução das taxas de juros, divulgação realista da oferta de crédito rural e um programa de subvenção ao seguro mais robusto


Publicado em: 25/04/2019 às 19:40hs

CNA pede redução dos juros

Redução das taxas de juros, divulgação realista da oferta de crédito rural e um programa de subvenção ao seguro mais robusto. Essas são as linhas centrais das propostas para o Plano Safra 2019/20 que a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) entregará hoje à ministra da Agricultura, Tereza Cristina. O governo pretende lançar o plano no início de junho.

Após a tradicional caravana da entidade, que percorre todos os anos uma cidade polo do agronegócio de cada região, os produtores consultados foram unânimes em pedir custos menores para o financiamento bancário.

Nesse contexto, a CNA sugere que as taxas de juros para as linhas de crédito para custeio sejam reduzidas de 7% para 6,5% ao ano. A entidade também pede que a taxa de juros do Pronamp, linha de crédito voltada a médios produtores, seja cortada dos atuais 6% para 5,5%. No caso do Pronaf, linha de crédito voltada para os agricultores familiares, a proposta da CNA é reduzir as taxas de juros de 4,6% ao ano para 4%.

Nas propostas que entregará à ministra, a CNA evitou sugerir um montante total de crédito a ser oferecido pelo Plano Safra, ao contrário do que fez nos últimos anos. No Plano Safra 2018/19, que está em vigor, foram anunciados R$ 222 bilhões em crédito rural.

Bruno Lucchi, superintendente técnico da CNA, diz que as prioridades para a próxima temporada agrícola, que começará em 1º de julho, são a recomposição das fontes de recursos com juros controlados e a redução da burocracia no acesso ao crédito agrícola.

Na atual temporada (2018/19), a equipe econômica fez mudanças regulatórias que retiraram dezenas de bilhões de reais do sistema de crédito rural, provocando esgotamento nas principais linhas de financiamento do Plano Safra precocemente. A CNA quer evitar que esse falta de recursos volte a ocorrer na próxima safra. Luchi defende que o governo volte atrás nas mudanças feitas de 2018. Com isso, os bancos seriam obrigados a destinar mais crédito rural com juros controlados.

Fonte: Avisite

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