Café

Café: Cotações do arábica operam com leve baixa nesta 3ª feira na Bolsa de Nova York

Por volta das 10h50 (horário de Brasília), o vencimento março/19 registrava 104,70 cents/lb com queda de 45 pontos e o maio/19 caía 30 pontos, a 108,00 cents/lb


Publicado em: 11/12/2018 às 12:55hs

Café: Cotações do arábica operam com leve baixa nesta 3ª feira na Bolsa de Nova York

Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com leve baixa nesta manhã de terça-feira (11). O mercado externo do grão busca acomodação técnica depois de registrar alta na véspera. Ainda assim, o principal vencimento segue ao redor de US$ 1,04/lb.

Por volta das 10h50 (horário de Brasília), o vencimento março/19 registrava 104,70 cents/lb com queda de 45 pontos e o maio/19 caía 30 pontos, a 108,00 cents/lb. Já o julho/19 trabalhava com perdas de 30 pontos, a 110,70 cents/lb e o setembro/19 tinha desvalorização de 40 pontos, a 113,25 cents/lb.

No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 420,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP), em Guaxupé (MG) os preços estavam cotados a R$ 428,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam valendo R$ 413,00.

Veja como fechou o mercado na segunda-feira:

Café: Cotações do arábica encerram sessão desta 2ª feira com alta de mais de 100 pts em NY

As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) encerraram esta segunda-feira (10) com alta de mais de 100 pontos. O mercado do grão realizou ajustes técnicos ante a queda da última sessão, mas seguiu abaixo de US$ 1,05 por libra-peso, com o câmbio limitando valorizações mais expressivas.

O vencimento março/19 encerrou o dia com alta de 105 pontos, a 105,15 cents/lb e o maio/19 teve avanço de 110 pontos, cotado a 108,30 cents/lb. Já o contrato julho/19 registrou 111,00 cents/lb com valorização de 110 pontos, enquanto que o setembro/19 registrou 113,65 cents/lb e 110 pontos de avanço.

Acompanhando o câmbio e informações sobre a oferta global, o mercado do arábica recuou cerca de 200 pontos na última sessão e encerrou a semana passada com desvalorização de 3,21%. Porém, nesta segunda-feira, ajustes foram registrados. Ainda assim, o vencimento referência segue abaixo de US$ 1,05 por libra-peso.

"O café afundou acumulando cinco semanas consecutivas de queda em Nova Iorque, não conseguido fechar em alta nem mesmo no último dia da semana, quando a grande maioria das commodities subiram", disse em relatório Rodrigo Costa, analista e diretor da Comexim nos Estados Unidos.

Tecnicamente os fundos se animam em montar uma posição vendida diante de tamanha fraqueza, muito embora os diferenciais dão sinais do movimento estar sendo exagerado. "O Real brasileiro voltando a trabalhar acima de 3,90 causa desconforto para quem cogita montar uma estratégia de alta", disse Costa.

As oscilações cambiais limitaram avanços mais expressivos do arábica. O dólar comercial encerrou a sessão desta segunda-feira no maior preço desde 2 de outubro, a R$ 3,9187 na venda, com alta de 0,73%. A moeda mais valorizada tende a encorajar as exportações da commodity, mas pesa sobre os preços externos.

"Dado que não temos muito o que esperar no curto prazo (no mercado local), estamos ligados ao externo. E não acredito que o investidor esteja colocando muito prêmio", disse para a Reuters o operador de câmbio da corretora H.Commcor Cleber Alessie Machado.

Produtores no Brasil seguem atentos com as condições do tempo, com relatos de mais de uma florada e tempo seco. "As chuvas deram uma trégua agora, mas não dá para reverter o cenário já consolidado. Inclusive, esse fator pode afetar o volume total colhido nesta temporada", disse o cafeicultor Alexandre Maroti em entrevista ao Notícias Agrícolas.

Mercado interno

O mercado brasileiro de café segue com negócios isolados e produtores preocupados com os baixos preços. "Quando finalmente tiveram uma boa safra, com a qual contavam recuperar parte dos prejuízos de três anos seguidos de seca sobre seus cafezais, sofrem com a queda do preço do café de um lado e forte subida dos custos de produção do outro", noticiou o Escritório Carvalhaes.

O café tipo cereja descascado registrou maior valor de negociação em Espírito Santo do Pinhal (SP) (estável) e Franca (estável), ambas com saca a R$ 460,00. A maior oscilação foi registrada em Lajinha (MG) com recuo de 3,41% e saca a R$ 425,00.

O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Franca (MG) com saca a R$ 445,00 – estável. A maior oscilação dentre as praças no dia foi registrada em Poços de Caldas (MG) com avanço de 1,20% e saca a R$ 423,00.

O tipo 6 duro registrou maior valor de negociação em Vitória (ES) com saca a R$ 442,00 e estabilidade. A maior oscilação ocorreu em Lajinha (MG) com recuo de 2,35 % e saca a R$ 415,00.

Na sexta-feira (09), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 427,62 e recuo de 0,42%.

Fonte: Notícias Agrícolas

◄ Leia outras notícias