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Café arábica opera com leves quedas nesta manhã de 6ª na Bolsa de Nova York

Por volta das 9h10 (horário de Brasília) o contrato com vencimento dezembro/19 caia 5 pontos, a 93.45 cents/lbp. O março/2020 registrava queda de 10 pontos, a 97.05 cents/lbp e maio/2020 caia 5 pontos, a 99.50 cents/lbp


Publicado em: 11/10/2019 às 10:30hs

Café arábica opera com leves quedas nesta manhã de 6ª na Bolsa de Nova York

Os contratos futuros do café arábica operam com leves quedas nesta sexta-feira (11). Mercado estende as perdas das sessão anterior, após fechar com queda próximas a 200 pontos na Bolsa de Nova York (ICE Futures US).

Por volta das 9h10 (horário de Brasília) o contrato com vencimento dezembro/19 caia 5 pontos, a 93.45 cents/lbp. O março/2020 registrava queda de 10 pontos, a 97.05 cents/lbp e maio/2020 caia 5 pontos, a 99.50 cents/lbp.

No Brasil, no último fechamento, o mercado interno de café seguia lento, após uma semana marcada por várias quedas no terminal externo.

O tipo 6 duro registrou maior valor de negociação em Araguari (MG) com saca a R$ 430,00 – estável. A maior variação ocorreu em Patrocínio (MG) com queda de 2,38% e saca a R$ 410,00.

Veja como fechou o mercado na quinta-feira:

Café: Bolsa de Nova York completa 5ª queda seguida e dezembro/19 vai a 93,50 cents/lbp

Três primeiros vencimentos ficam abaixo de US$ 1/lbp

As cotações futuras do café arábica encerraram a sessão desta quinta-feira (10) com quedas próximas dos 200 pontos na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). O mercado segue acompanhando o otimismo dos operadores com a oferta.

O vencimento dezembro/19 teve baixa de 195 pontos, a 93,50 cents/lbp, e o março/20 anotou 97,15 cents/lbp com 195 pontos de perdas. O maio/20 recuou 185 pontos, a 99,55 cents/lbp e o julho/20 teve desvalorização de 185 pontos, a 101,75 cents/lbp.

Depois de iniciar o dia com leves ganhos em movimento de ajustes técnicos, o café arábica voltou a cair na ICE e já completa a quinta perda consecutiva no terminal no dia. Os três primeiros vencimentos ficaram abaixo de US$ 1 por libra-peso.

Pesa sobre os preços externos da variedade informações sobre as altas exportações do Brasil em setembro, segundo o site internacional de notícias Barchart. O dólar também contribuiu para as perdas. Às 16h56, estava em R$ 4,125 com alta de 0,51%.

"Os preços do café recuaram nesta quinta-feria com contrato futuro de dezembro próximo da mínima de cinco semanas diante da oferta abundante", destacou o site internacional em referência às exportações, com sinais de ampla oferta.

Segundo dados do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), as exportações do grão em setembro, café verde, solúvel e torrado & moído, tiveram o melhor resultado em cinco anos no período, totalizando 3,2 milhões de sacas de 60 kg.

"Os volumes de café exportados em setembro registraram o melhor resultado do mês nos últimos cinco anos. O desempenho no acumulado dos últimos 12 meses também marca um incremento muito significativo das vendas para o exterior, alcançando cerca de 42,2 milhões de sacas", afirma Nelson Carvalhaes, presidente do Cecafé.

Operadores no terminal externo também repercutem as recentes floradas em lavouras de café do Brasil. Alysson Fagundes, engenheiro agrônomo da Fundação Procafé, destaca que apesar de generalizadas, as floradas apresentam irregularidade.

"Se você for na lavoura e olhar de perto vai perceber esse problema [da irregularidade entre flores completas e outras sem finalizar a abertura]", disse o especialista Fagundes em entrevista no início da semana ao Notícias Agrícolas.

Mercado interno

Os negócios no mercado brasileiro de café seguem lentos nesta semana marcada por várias quedas no terminal externo. Produtores vão às praças de comercialização apenas quando precisam fazer caixa. O dia foi de preços estáveis a baixos no país.

O café tipo cereja descascado registrou maior valor em Guaxupé (MG) com saca a R$ 465,00 e queda de 1,06%. A maior oscilação ocorreu em Patrocínio (MG) com queda de 2,22% e saca a R$ 440,00.

O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Franca (SP) com saca a R$ 430,00 e queda de 1,15%. A oscilação mais expressiva no dia foi em Varginha (MG) com recuo de 1,18% e saca a R$ 420,00.

O tipo 6 duro registrou maior valor de negociação em Araguari (MG) com saca a R$ 430,00 – estável. A maior variação ocorreu em Patrocínio (MG) com queda de 2,38% e saca a R$ 410,00.

Na quarta-feira (09), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 415,53 e queda de 0,05%.

Fonte: Notícias Agrícolas

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