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Café arábica cai mais forte na Bolsa de Nova York nesta manhã de 3ª feira, mas mantém 90 cents/lb

Por volta das 09h21 (horário de Brasília), o contrato maio/19 recuava 100 pontos, cotado a 90,10 cents/lb e o julho/19 perdia 85 pontos, a 92,00 cents/lb


Publicado em: 23/04/2019 às 10:50hs

Café arábica cai mais forte na Bolsa de Nova York nesta manhã de 3ª feira, mas mantém 90 cents/lb

Os contratos futuros do café arábica caem mais forte nesta manhã de terça-feira (23) na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). O mercado estende perdas com operadores atentos às informações de ampla oferta e o início da colheita no Brasil.

Por volta das 09h21 (horário de Brasília), o contrato maio/19 recuava 100 pontos, cotado a 90,10 cents/lb e o julho/19 perdia 85 pontos, a 92,00 cents/lb. Já os lotes com vencimento para setembro/19 recuava 85 pontos, negociado a 94,50 cents/lb.

No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 386,00 a saca de 60 kg em Guaxupé (MG), em Espírito Santo do Pinhal (SP) registravam R$ 350,00 e em Poços de Caldas (MG) estavam valendo R$ 368,00.

Veja como fechou o mercado na segunda-feira:

Café arábica volta a cair na Bolsa de Nova York, mas mantém nível de 90 cents/lb

As cotações futuras do café arábica encerraram a sessão desta segunda-feira (22) com leves baixas na maioria dos principais vencimentos na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). O mercado chegou a oscilar dos dois lados da tabela, mas as recentes informações da oferta voltaram a dar o tom.

O vencimento maio/19 encerrou a sessão com alta de 90 pontos, a 91,10 cents/lb e o julho/19 anotou 92,85 cents/lb com 5 pontos de desvalorização. Já os lotes para setembro/19 recuaram 5 pontos, cotados a 95,35 cents/lb e o dezembro/19 registrou 99,10 cents/lb com 15 pontos de perdas.

"O mercado está preocupado com grandes suprimentos, especialmente no Brasil e a baixa demanda. O país está dominando o comércio mundial e outros exportadores estão enfrentando grande dificuldade em encontrar compradores", destacou o vice-presidente da Price Futures Group, Jack Scoville.

Cafeicultores brasileiros começaram mais cedo a colheita da safra 2019/20, mas com alto índice de frutos verdes e temores com as chuvas. "As atividades de colheita dos cafés robusta e arábica da temporada 2019/20 devem ganhar ritmo na semana que vem", informou o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).

Os futuros do café arábica na ICE oscilaram durante a sessão entre máxima de 95,25 cents/lb e mínima de 90,40 cents/lb, de acordo com o site de cotações Investing. Quando trabalhava em alta durante o dia, o mercado realizava movimento de ajustes, estendendo ganhos da última quinta-feira.

No entanto, a baixa voltou a tomar o mercado, apesar dos preços manterem o patamar de 90 cents/lb, com operadores acompanhando as recentes informações da oferta global de café. Na semana passada, os futuros testaram mínimas de 13 anos e meio também acompanhando o excesso de oferta.

Na semana encerrada no dia 16 de abril, os especuladores haviam aumentado no período suas posições vendidas líquidas em 7.916 contratos, para 79.067 contratos, maior nível desde outubro, segundo dados divulgados pelos envolvidos nas negociações futuras do café arábica na ICE Futures US.

O câmbio também passou a dar pressão aos preços em parte do pregão. Às 17h16, após o fechamento do mercado do café na ICE, o dólar comercial subia 0,08%, cotado a R$ 3,933 na venda, acompanhando a cena política no Brasil. A moeda mais alta tende a encorajar exportações e pesa sobre os futuros.

Mercado interno

Os negócios no mercado brasileiro de café seguiram isolados nos últimos dias e o feriado de Páscoa contribuiu ainda mais para a lentidão. No entanto, sempre ocorrem negócios. Os preços do tipo 6 duro tiveram recuperação nos últimos dias e chegam a ficar acima do patamar de R$ 380,00 a saca em algumas localidades.

O café tipo cereja descascado registrou maior valor em Guaxupé (MG) (-0,73%) e Poços de Caldas (MG) (estável), ambas com saca a R$ 410,00. A maior oscilação ocorreu em Varginha (MG) com alta de 2,56% e saca a R$ 400,00.

O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Franca (SP) com saca a R$ 390,00 – estável. A maior variação de preço no dia ocorreu em Varginha (MG) com alta de 4,05% e saca cotada a R$ 385,00.

O tipo 6 duro registrou maior valor de negociação em Guaxupé (MG) com saca a R$ 383,00 e queda de 0,78%. A maior oscilação no dia ocorreu em Varginha (MG) com alta de 4,11% e saca a R$ 380,00.

Na quinta-feira (18), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 382,11 e alta de 1,77%.

Fonte: Notícias Agrícolas

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