Apesar das várias circunstâncias ao longo do ano, como a greve dos caminhoneiros, o resultado da empresa ficou acima do esperado, na contramão do resultado médio do mercado e das expectativas de desempenho do segmento de alimentação animal.

O CEO Paulo Portilho explica que o resultado decorre de uma série de investimentos. “Ampliamos as equipes técnica e comercial, com o objetivo de aumentar a cobertura geográfica e oferecer melhor atendimento aos nossos clientes, que sempre foram o nosso principal foco. Com base em muito investimento em tecnologia, a Auster aumentou o acesso a clientes de todas as atividades, levando a eles inovação tecnológicas diferenciadas que efetivamente proporcionou melhores resultados econômicos. Em um ano de margens bem apertadas, a agroindústria precisou apertar os cintos e investir ainda mais em eficiência e produtividade, e isso é o foco de todo nosso trabalho”, informa Portilho.

Todo o ano foi de bom desempenho para a Auster, porém o maior destaque foi o último trimestre, aliás, o melhor ano dos dez anos de existência da empresa.

Quanto a 2019, o objetivo é manter o ritmo de crescimento. Entre as novidades da empresa está o planejamento para aumento da capacidade da fábrica de Hortolândia (SP).

Portilho destaca que a prioridade é manter o foco no investimento em inovação que ofereça melhores resultados para os clientes, e seguir mantendo o padrão de excelência que a empresa conquistou em seus processos de produção e administração. “Os parceiros comerciais são a nossa maior preocupação, o nosso principal bem. Vamos nos concentrar em nos diferenciar ainda mais. Para isso, não descartamos a ampliação da equipe de campo e investimentos na nossa fábrica. O ano de 2018 começou com boa expectativa, mas ao longo do ano todos ficaram preocupados. Esperamos que 2019 seja um ano de melhor desempenho das proteínas animais, com preços de venda mais consistentes”, diz o dirigente.

Em termos macroeconômicos, o CEO da Auster é otimista. “A estabilidade proporciona um melhor ambiente de negócios, o que é positivo para todos os segmentos e também para o país. O crescimento da demanda interna é essencial, assim como condições para a retomada das exportações de carnes de frangos e de suínos, que podem ser ajudadas por um dólar mais forte e por nossos ganhos de produtividade”.