É verdade que a diferença de preços entre um e outro produto nunca esteve tão baixa quanto nesse período – de apenas 21% contra, por exemplo, o dobro (média de 42%) no mesmo período de 2012.

Mas enquanto há um ano o diferencial de preços obtido pelo frango abatido em relação ao frango vivo chegou a registrar amplitude superior a 20 pontos percentuais entre o menor e o maior diferencial (menor diferença: 31%; maior diferença: 52%), neste ano essa amplitude é de apenas seis pontos percentuais (menor diferença: 19%; maior diferença: 25%).

Mas o que chama a atenção é o fato de o frango vivo vir obtendo, sem nenhuma exceção nesse espaço de tempo, remuneração superior à de um ano atrás, enquanto o frango abatido enfrenta, também sem nenhuma exceção, preços negativos.

O resultado disso é que enquanto a ave viva registra, de um ano para outro, valorização média de cerca de 8%, a abatida apresenta desempenho completamente oposto, ou seja, enfrenta desvalorização média da ordem de 8%.

FRANGO

Evolução diária de preços do vivoe do abatido*entre 24 de julho e 23 de agosto de 2012 e 2013.