Publicado em: 09/10/2025 às 19:00hs
O Índice Ipardes de Preços Regional Alimentos e Bebidas (IPR) registrou queda de 0,33% em setembro, marcando o quarto mês seguido de retração nos preços dos produtos pesquisados. As quedas anteriores foram de 0,53% em junho, 0,72% em julho e 0,58% em agosto.
No acumulado de 2025, o índice apresenta variação de 1,51%, enquanto nos últimos 12 meses, a inflação de alimentos e bebidas atingiu 5,98%, 1,47 ponto percentual inferior à última apuração.
Entre os produtos que mais registraram queda em setembro, destacam-se:
Produtos específicos que tiveram reduções significativas foram pepino, abobrinha, cebola, tomate, batata-inglesa, melancia, couve, alface e alho.
Por outro lado, algumas frutas tiveram aumento nos preços, como a banana-caturra, que subiu 15,95%, devido à baixa produtividade causada por alterações climáticas.
No período de outubro de 2024 a setembro de 2025, os principais aumentos de preços foram registrados em:
Por outro lado, cereais (-24,50%), tubérculos, raízes e legumes (-19,31%), frutas (-9,79%) e pescados (-2,12%) foram os grupos que ajudaram a conter a inflação. Em 2025, os destaques para redução foram frutas (-6,68%), óleos e gorduras (-4,78%) e cereais (-23,94%).
A queda de setembro refletiu-se em todos os municípios pesquisados. Os destaques foram:
O pepino e a abobrinha apresentaram quedas expressivas em todas as cidades. Em Pato Branco, o pepino caiu 33,28%, enquanto em Curitiba, a redução foi de 30,91%. Já a abobrinha registrou recuo de 20,99% em Londrina e 19,31% em Maringá.
O IPR – Alimentos e Bebidas é calculado mensalmente pelo Ipardes, com base em 91 produtos distribuídos em 18 subgrupos, abrangendo nove municípios do Paraná: Cascavel, Curitiba, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Londrina, Maringá, Pato Branco, Ponta Grossa e Umuarama.
Os preços são extraídos de 2,5 milhões de registros de Notas Fiscais ao Consumidor Eletrônica (NFC-e) emitidas por 583 estabelecimentos comerciais. A cesta de produtos reflete o padrão de consumo das famílias brasileiras, de acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE.
Fonte: Portal do Agronegócio
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