Preços Agropecuários

Preço do quilo da carne vermelha sobe e do frango fica mais barato

O valor pago pelo quilo da carne vermelha está cada dia mais ‘salgado’.


Publicado em: 02/12/2013 às 13:00hs

Preço do quilo da carne vermelha sobe e do frango fica mais barato

De uma semana para outra, o corte de primeira (coxão mole, filé mignon ou contrafilé, por exemplo) encareceu 4,14%, diferença de R$ 0,70, passando a custar R$ 17,60, em média. Na contramão, consumir frango ficou mais barato. O quilo da ave passou de R$ 5,12 para R$ 5,04, recuo de 1,56% em sete dias. Sazonalmente, espera-se o reajuste do preço das carnes, isso porque, com a proximidade do fim do ano e, consequentemente, das festividades, o consumo se eleva, assim como os valores, respeitando a lei do mercado: oferta e procura.

Mesmo mais cara, a carne bovina não foi a responsável por deixar a cesta básica mais ‘pesada’ nesta semana, passando de R$ 414,42 para R$ 420,72 – diferença de R$ 6,30. Os grandes vilões foram os itens do grupo de hortifrutigranjeiros (alimentos in natura – legumes, verduras, frutas e ovos). Por conta da oscilação climática (chuvas, frio e calor), o cultivo e a colheita desses alimentos ficam prejudicados. Sobra menor quantidade e os preços sobem. Exemplo é o quilo da cebola, que apontou variação de 28,13%. O preço foi de R$ 1,28 para R$ 1,64.

Os dados fazem parte do levantamento semanal da Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André).

MÊS - Mesmo com a alta desta última semana, na comparação de outubro com novembro o consumidor ainda sai ganhando. Enquanto no décimo mês do ano o valor da cesta era de R$ 422,21, hoje o cliente paga R$ 418,63 pelo mesmo conjunto de produtos (formado por 34 itens), ou seja, R$ 3,58 a menos.

Mas, essa queda não irá durar por muito tempo. Segundo o engenheiro agrônomo da Craisa e responsável pela pesquisa, Fábio Vezzá De Benedetto, a tendência é que a pressão da demanda em dezembro, motivada pelo pagamento de 13º salário, abonos e comemorações de fim de ano, faça os preços subirem no período. “O reverso é esperado para janeiro, quando a ressaca financeira, aliada à chegada de diversos tributos, juntamente com as férias escolares (muita gente está fora das cidades nesta época) costumam fazer os preços caírem”.

Fonte: Diário do Grande ABC

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