Os cortes de dianteiro puxaram a baixa, com retração de 0,7% no período.

Apesar de sutil, a desvalorização representa o menor consumo de carne nas últimas semanas.

A carne bovina passou por forte movimento de alta em setembro, motivado pelos altos preços da arroba bovina. O frigorífico buscou garantir sua margem de comercialização. Foi quando a carne chegou aos maiores patamares deste ano.

No entanto, o consumo ficou abalado. As vendas fracas fizeram com que as indústrias reduzissem os preços, visando escoar os estoques.

O cenário vem guiando a cotação do boi gordo. Os frigoríficos testam o mercado, ofertando preços menores pela arroba, quadro que gerou recuos na referência em São Paulo nos últimos dias.

Espera-se incremento moderado de demanda no início de novembro, já que algumas redes varejistas estão com estoques confortáveis e limitam o reabastecimento. Esta condição dificulta a ocorrência de altas no atacado em curto prazo.

Não estão descartadas desvalorizações.