Publicado em: 07/03/2022 às 13:10hs
É interessante observar, no entanto, que esse recorde foi impulsionado por apenas um dos cinco alimentos que compõem o índice da FAO: os óleos vegetais que, desde outubro de 2021, vêm rompendo sucessivamente os recordes de preço anteriores.
Em outras palavras, pois, os outros quatro alimentos continuam com preços inferiores aos dos respectivos recordes históricos, a saber:
E quem, em fevereiro, puxou os aumentos do mês e do ano foram também os óleos vegetais, cujos preços registraram incremento mensal de cerca de 8,5% e anual de quase 37%. Na sequência vêm os laticínios, com variações de 6,39% no mês e de perto de 25% no ano. Os cereais aumentaram aproximadamente 3% em um mês e cerca de 15% em um ano, mesmo índice de incremento obtido pelas carnes que, de janeiro para fevereiro, aumentaram apenas 1%. Com resultado negativo no mês só o açúcar (-1,38%) que, no entanto, aumentou mais de 10% nos últimos 12 meses.
Referindo-se à alta dos cereais – liderada sobretudo pelo trigo, dadas as incertezas que, desde janeiro, já pairavam em relação à Rússia e à Ucrânia, dois grandes exportadores mundiais – a FAO também observa que os preços mundiais do milho registraram aumento mensal superior a 5%, um desempenho sustentado pela combinação de três fatores distintos: preocupação com as condições das safras no Brasil e na Argentina, aumento dos preços do trigo e incerteza quanto às exportações de milho da Ucrânia, um dos grandes players mundiais do setor.
Fonte: Suisite
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