Esse foi o sétimo reajuste do mês (e dos últimos 113 dias) e fez com que a cotação mineira voltasse a superar a que vem sendo praticada no mercado paulista.

Aliás, ontem, no interior de São Paulo, o mercado permaneceu alheio ao que vem ocorrendo na praça vizinha e continuou no mesmo marasmo observado já há algum tempo: as ofertas, engrossadas por produto vindo de integrações, voltaram a superar a demanda e, com isso, o preço praticado ficou inalterado em R$2,15/kg, mas ainda com negócios por valores inferiores.

Porém, ainda que não hajam mudanças, o mercado pode se mostrar mais ativo nesta quarta-feira, véspera de feriado, ocasião em que serão fechados os abates da próxima sexta-feira (atendimento da demanda de varejo no final de semana).

Normalmente, isso não ocorreria, pois estamos na segunda quinzena do mês, momento em que o consumo reflui. Mas, como sinalizou ontem a Jox Assessoria Agropecuária, o comércio de frango abatido (resfriado) continua fluindo bem. E isso pode gerar uma demanda acima do que seria esperado para este momento do mês.

Vale registrar, a propósito, que pela primeira vez neste ano o comércio de frango abatido no grande atacado da cidade de São Paulo vem registrando movimento oposto ao que é observado habitualmente nesta época do mês. Ou seja: a praxe é o retrocesso dos preços no início da segunda quinzena ou, em geral, já no segundo decêndio. Pois desta vez, ainda que moderadamente, os preços do frango abatido se mantêm em alta desde o início de junho.

Pode ser a oportunidade para o fortalecimento, também, do frango vivo.