Publicado em: 30/04/2025 às 10:50hs
O mercado doméstico de café iniciou esta quarta-feira (30) com ritmo desacelerado nas negociações. Embora a Bolsa de Nova York opere em alta e o dólar apresente desvalorização frente ao real, a combinação de movimentos opostos nas referências internacionais gera cautela entre os produtores, que optam por realizar apenas vendas pontuais.
Na terça-feira (29), os preços do café no mercado físico brasileiro recuaram, acompanhando as perdas observadas tanto na Bolsa de Nova York (arábica) quanto na de Londres (robusta), além da queda do dólar. A instabilidade nos mercados futuros dificultou a efetivação de negócios. Algumas vendas chegaram a ocorrer antes do recuo mais acentuado em Nova York, mas, após isso, o mercado praticamente paralisou.
Diante da proximidade da safra, os produtores mantêm a estratégia de segurar a oferta, evitando negociações em meio a preços mais baixos. No entanto, a chegada da colheita pode levá-los a antecipar vendas por receio de novas quedas nas cotações. Já do lado comprador, há expectativa de que a entrada da nova safra pressione os preços, o que justifica a postura mais paciente na espera por oportunidades mais favoráveis.
Os preços recuaram em importantes regiões produtoras:
Segundo dados da ICE Futures, os estoques certificados de café nos armazéns credenciados da Bolsa de Mercadorias de Nova York totalizavam 812.611 sacas de 60 quilos em 29 de abril de 2025, representando uma redução de 13.693 sacas em relação ao dia anterior.
Os contratos futuros do café arábica na ICE Futures operam em alta nesta quarta-feira. A posição julho/2025 registra valorização de 0,70%, sendo negociada a 402,60 centavos de dólar por libra-peso. Na terça-feira, o contrato maio/2025 encerrou em queda de 2,5%, a 399,80 centavos de dólar por libra-peso, com recuo de 10,25 centavos.
O dólar comercial apresenta leve alta de 0,21%, cotado a R$ 5,6183. O Dollar Index também avança, com ganho de 0,17%, atingindo 99,407 pontos.
No cenário internacional:
Fonte: Portal do Agronegócio
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