Publicado em: 04/07/2014 às 11:10hs
As quedas vêm sendo influenciadas principalmente pelos preços declinantes do trigo, do milho e do óleo de palma e refletem o aumento significativo de produção dessas commodities.
Não é, porém, o que vem acontecendo com as carnes que, ao menos nominalmente - e tendo por referência o Índice FAO, cuja base é o triênio 2002/2004 (=100 pontos), alcançaram em junho o maior valor da história e, com um índice igual a 194,2 pontos, registraram aumento de 0,74% sobre o mês anterior e de 8,08% em um ano. O recorde, aliás, se repetiu nos últimos três meses abrangendo, portanto, todo o segundo trimestre de 2014.
Aguardam-se mais detalhes sobre o comportamento de mercado de cada uma das quatro principais carnes negociadas internacionalmente. Mas, conforme a FAO, o incremento observado em junho foi determinado principalmente pelo contínuo aumento dos preços da carne suína, cuja oferta mundial vem decrescendo por conta do surto de Diarreia Epidêmica Suína (PED, na sigla em inglês) nos EUA.
Ainda de acordo com a FAO, no mês as carnes bovina e ovina também registraram aumento de preço, enquanto os preços da carne de frango tiveram pequena modificação.
Fonte: Avisite
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