Publicado em: 07/11/2025 às 11:50hs
As exportações brasileiras de carne suína fresca, refrigerada ou congelada encerraram outubro de 2025 em alta. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), os embarques somaram 125,6 mil toneladas até a quinta semana do mês, superando o volume registrado no mesmo período de 2024, quando foram exportadas 116,3 mil toneladas.
O desempenho reforça o bom momento do setor, impulsionado por um mercado internacional aquecido e pela estabilidade na demanda de grandes importadores.
A média diária de exportação de carne suína atingiu 5,7 mil toneladas em outubro, o que representa avanço de 8% frente à média de 5,2 mil toneladas registrada no mesmo mês do ano passado.
Esse crescimento indica uma recuperação constante dos embarques, mesmo diante de desafios logísticos e variações no câmbio, demonstrando a competitividade da proteína brasileira no mercado global.
O preço médio por tonelada exportada ficou em US$ 2.550,2 mil, registrando leve aumento de 0,7% em relação a outubro de 2024, quando o valor médio foi de US$ 2.531,6 mil.
Apesar da variação modesta, o avanço demonstra resiliência no mercado de preços internacionais, com a carne suína brasileira mantendo competitividade e qualidade reconhecida pelos compradores estrangeiros.
O valor total exportado de carne suína até a quinta semana de outubro alcançou US$ 320,4 milhões, superando os US$ 294,5 milhões registrados no mesmo mês do ano anterior — um crescimento de 8,8%.
A média diária de receita também apresentou desempenho positivo, atingindo US$ 14,56 milhões, ante US$ 13,38 milhões no mesmo período de 2024. O resultado reflete não apenas o aumento nos volumes embarcados, mas também a manutenção de preços competitivos no mercado internacional.
O cenário de crescimento contínuo nas exportações e a estabilidade dos preços consolidam o otimismo do setor suinícola brasileiro para o encerramento de 2025. A demanda global, especialmente da Ásia, continua a impulsionar os resultados, enquanto o Brasil reforça sua posição entre os principais exportadores mundiais de proteína animal.
Fonte: Portal do Agronegócio
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