O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) informou, esta tarde, que o incremento também foi 5,2% em relação a julho.

Segundo o instituto, a valorização “está diretamente ligada ao baixo volume produzido neste período seco do ano, como também ao aumento da demanda no varejo no decorrer do mês de agosto após o final das férias. Algumas indústrias laticinistas que possuem fábricas de ração, ou que de alguma forma estão aproveitando os preços do milho em baixa e auxiliando o produtor na suplementação dos animais em produção estão conseguindo produzir um maior volume de leite, atendendo assim a maior demanda por lácteos no varejo e consequentemente aproveitando os melhores preços praticados ao longo deste ano”.

De acordo com o Imea, dentre as sete regiões cotadas pelo Imea no Estado, a oeste foi a que registrou maior valorização em relação ao pagamento anterior, de 9%. Em seguida a médio-norte, com 8%, noroeste, 6%, centro-sul, 5%, norte, 4%, norte e nordeste seguiram com 3%.

Levantamento do Imea junto às indústrias aponta que para o pagamento que será realizado este mês a expectativa dos representantes de laticínios ainda é de alta nos preços, mas com menor intensidade do que tem sido acompanhado nos últimos meses. O cenário deve continuar positivo para o produtor durante o segundo semestre, com preços acima dos praticados nos anos anteriores.