O aumento na Ice Future, segundo analistas, refletiu a previsão da ISO (Organização Internacional do Açúcar), de déficit global na safra 2015/16 de cerca de 2,5 milhões de toneladas, após cinco safras de superávit.

No vencimento outubro/15, a bolsa de Nova Yorkk comercializou o açúcar a 10,62 centavos de dólar por libra-peso, pequena variação positiva de 3 pontos no comparativo com a véspera. Nas demais telas a commodity valorizou entre 1 e 3 pontos.

Em Londres a retração, na tela de outubro/15, foi de 5,60 dólares, com negócios firmados em US$ 333,60 a tonelada. Nas telas de dezembro/15 a maio/16, as desvalorizações oscilaram entre 10 cents e 2,60 dólares.

Segundo a ISO, a produção mundial de açúcar na temporada 2015/16, que começa oficialmente em 1º de outubro, deve ficar em 170,9 milhões de toneladas. Já o consumo deve fechar em 173,4 milhões de toneladas.

Mercado doméstico

Os preços do açúcar no mercado doméstico paulista tiveram o segundo dia seguido de alta, segundo índices do Cepea/Esalq, da USP, com negócios firmados em R$ 47,11 a saca de 50 quilos do tipo cristal, valorização de 0,43% no comparativo com os preços praticados na quarta-feira.

Etanol

Já o etanol hidratado voltou a cair de acordo com os índices da Esalq/BVMF, com o metro cúbico negociado a R$ 1.094,50, baixa de 0,68% quando comprado aos preços praticados na véspera.

No acumulado desde o primeiro dia útil de agosto até ontem, o etanol hidratado desvalorizou 1,05%, ainda segundo os índices da Esalq/BVMF, passando de R$ 1.106,00 o m³ em 3 de agosto para R$ 1.094,50 o m³ negociado ontem. No período, o etanol oscilou para baixo nove vezes e cinco vezes para cima.